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Analista da Genial indica ‘top picks’ nos segmentos de agricultura, celulose e proteínas para 2025

17 jan 2025, 15:28 - atualizado em 17 jan 2025, 15:28

O agronegócio é historicamente um dos setores de maior relevância para a economia brasileira e em 2025 não deve ser diferente. De olho no setor, o Giro do Mercado desta sexta-feira (17) recebeu Igor Guedes, analista da Genial Investimentos, que apontou as melhores oportunidades para o investidor neste ano.

Para o analista, o momento favorece dois frigoríficos. “Gostamos do segmento de proteínas, especialmente BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3), que são cases que se beneficiam da dinâmica atual de mercado”, afirmou.

Contudo, a Genial ainda vê empresas de destaque em outros segmentos. “Para agrícolas, a SLC Agrícola (SLCE3) continua sendo nossa top pick. No caso da BrasilAgro (AGRO3), queremos esperar um pouco mais.. Em papel e celulose, recomendamos compra de Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3)”, apontou Guedes.

O que mexe com o agro em 2025?

De acordo com o analista, o ano de 2025 pode ser desafiador para o agronegócio. O preço das commodities é um dos fatores que pode dificultar a vida de algumas empresas, com excesso de oferta.

Guedes explica que recordes de produção e supersafra representam o crescimento expressivo da oferta, mas a demanda do setor é relativamente estável. Dessa forma, o preço das commodities fica menor e a margem de lucro do produtor também cai.

“Há uma expectativa de safra superior à anterior, que já teve excesso de oferta. Com isso, os preços da soja devem continuar baixos, o produtor vai ter a margem mais espremida, e dificilmente veremos ações com exposição à soja deslanchando em 2025”, disse. No caso da SLC, o algodão pode ser um diferencial.

Para o segmento de papel e celulose, o analista vê bom momento e acredita que o mercado está precificando a celulose abaixo do valor ideal. O aumento dos preços poderia beneficiar a Suzano, que impulsionou sua produção. 

Em relação às proteínas, a alta do boi deve permanecer beneficiando outras carnes. “O orçamento familiar do consumidor tem um teto. Quando a carne bovina sobe, há uma migração outras proteínas, abrindo espaço para frangos e suínos”, afirma.

Com o frango em alta, BRF e JBS se destacam dos concorrentes pela força de marcas como Sadia e Seara, respectivamente. No mercado exportador, o dólar elevado também beneficia as empresas.

O analista detalhou as principais dinâmicas do setor e fez alerta aos investidores em relação às perspectivas para o ano. Para acompanhar o programa na íntegra, acesse o canal do Money Times no youtube.

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gustavo.silva@moneytimes.com.br
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