Ibovespa Tempo real: Ibovespa aguarda falas de Trump em Davos
Após a forte queda de ontem, que levou o índice para o nível dos 74.800 pontos, os analistas gráficos concordam que o Ibovespa deixou a tendência de alta no curto prazo e, agora, pode buscar o patamar dos 73 mil pontos antes de engatar uma recuperação mais sustentável.
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“O índice perdeu o forte suporte em 75.100 e aumentaram as chances de o movimento de correção ganhar força para baixo”, avalia o time de análise técnica do Itaú BBA Fábio Perina e Eduardo Marzbanian. Eles projetam os próximos suportes em 73.800 e 72.900 pontos.
O analista Maurício A. Camargo do Bradesco avalia que o Ibovespa está perdendo o apoio nos 75.200 pontos e, na confirmação deste movimento, projetaria um próximo objetivo de baixa em 73.500 pontos.
“Este seria um nível de suporte mais robusto que poderia motivar alguma reação do índice, já que o Estocástico a esta altura teria atingido sua zona de sobrevenda”, aponta Camargo, que nesta terça-feira recomenda a venda dos papéis da Direcional (DIRR3) a R$ 5,78 e com objetivo em R$ 5,64 e stop a R$ 5,91.
O Citi estima que, caso o índice se consolide abaixo do suporte dos 75.181 pontos, ficaria aberto um espaço para quedas inicialmente em busca do último fundo formado em 73.125 pontos, avaliam Cauê Pinheiro e Larissa Nappo.
Para a Benndorf Research, a perda do suporte nos 75.200 pontos durante o pregão de ontem confirma os sinais de exaustão observados nas três últimas semanas e confirma também um novo movimento de consolidação lateral no curto prazo.
“Para as estratégias de longo prazo, esse movimento não compromete a tendência de alta (Atrativa), mas deve exigir alguma atenção até observarmos novos sinais de força”, explica o analista Victor Benndorf.
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