Análise de preço do Chainlink (LINK) — parte 2: aspectos técnicos
Na rede, o número de transações no blockchain por dia (linha no gráfico abaixo) e o valor médio de transações em dólar (preenchimento no gráfico abaixo) estiveram inversamente correlacionados desde meados de maio de 2019.
A média de transações por dia ao longo de um período semanal atingiu uma alta recorde de 14 mil em julho, duplicando a alta recorde anterior.
Valores médios de transação variaram entre US$ 1,5 mil e US$ 6 mil desde fevereiro. Os valores médios de transação atingiram US$ 86 mil em 29 de novembro de 2018.
O valor da rede Kalichkin nos últimos 30 dias para estimar a proporção diária de transações (NVT) no blockchain (linha no gráfico abaixo) variou bastante entre o curto histórico e atingiu uma nova baixa no fim de setembro de 2019. NVT está no meio de sua variação histórica de 271.
Uma NVT em queda sugere que a moeda é subvalorizada com base na atividade e utilidade econômica, o que deve ser considerada como um indicador positivo de preço.
Endereços ativos mensais (preenchimento no gráfico abaixo) se moveram com o preço do LINK/USD. Entre maio e julho de 2019, endereços mensais ativos aumentaram 13 vezes, atingindo uma alta recorde de quase 2,4 mil, enquanto o preço do mercado em dólar aumentou em quase seis vezes.
Endereços mensais ativos estão próximos às suas altas recorde nas últimas semanas. No dia 31 de julho, o número de endereços diários ativos ultrapassou 14 mil pela primeira vez. Um aumento contínuo nos endereços mensais ativos pode ser considerado como um indicador positivo de preço.
O projeto Chainlink possui 100 repositórios no GitHub, em que o repositório mais ativo teve mais de quatro mil contribuições no último ano por 33 desenvolvedores.
Grande parte das moedas usam a comunidade de desenvolvedores do GitHub em que arquivos são salvos em pastas chamadas de “repositórios” ou “repos”. Alterações a esses arquivos são registradas com “contribuições”, que salvam um registro das alterações realizadas, além de quando e por quem.
Apesar de contribuições representarem quantidade e não necessariamente qualidade, um grande número de contribuições pode significar maior interesse e atividade por desenvolvedores.
Pares com LINK foram listados na Binance em setembro de 2017, na Huobi em janeiro de 2018, na Coinbase em junho de 2019, na HitBTC em julho de 2019, na Kraken em setembro de 2019, na Bittrex em dezembro de 2019, na Poloniex em março de 2020 e na Gemini em abril de 2020.
Binance.com também acrescentou um contrato perpétuo de futuros em LINK/USDT, com uma margem de 75 vezes no início deste ano, além de deslistar o par LINK/PAX. Link não é listada na Bitfinex.
Nas últimas semanas, a tendência atingiu uma nova alta, junto com o preço. O auge nas tendências durou bem mais após a ICO.
Um breve aumento em pesquisas para “bitcoin” aconteceu antes da bull run do quarto trimestre de 2017, provavelmente sinalizando uma entrada de novos participantes do mercado na época.
Um estudo realizado em 2015 descobriu uma forte correlação entre os dados do Google Trends e o preço do bitcoin, enquanto um estudo de 2017 concluiu que quando as pesquisa nos EUA sobre “Bitcoin” aumentam drasticamente, o preço do bitcoin cai.
Análise técnica
Roteiros de desenvolvimento (roadmaps) para confirmação de tendências e força podem ser encontrados usando Médias Móveis Exponenciais (MME), perfil de volume do intervalo visível (VPVR), pontos de pivô, a Nuvem de Ichimoku, “pitchforks” (“garfos de Andrew”) e padrões gráficos.
Clique aqui para obter mais informações sobre as análises técnicas descritas abaixo.
No gráfico diário para o mercado LINK/USD, o preço à vista relacionado à MME de 50 dias e à de 200 dias podem ser usadas como um teste decisivo para a tendência.
Essas médias ficaram positivas no dia 16 de abril após a anterior queda de 70% no preço. Ambas as MMEs estão acima do pivô anual R1 em US$ 4,12 e poderão servir de suporte.
VPVR (barras horizontais no gráfico abaixo) também demonstra suporte para a zona dos US$ 3,80, com pouca resistência de volume no futuro. Conforme o par agora entra para a descoberta de preço, pivôs anuais sugerem uma zona de resistência entre US$ 10,30 e US$ 12,18.
Tanto o volume como o Índice de Força Relativa (RSI) demonstram divergências de baixa de uma diminuição no ímpeto positivo.
Em relação à Nuvem de Ichimoku, existem quatro métricas essenciais: o preço atual em relação à nuvem, a cor da nuvem (vermelho para baixa, verde para alta), as cruzes Tenkan (T) e Kijun (K) e o período de atraso (“lagging span”).
No gráfico diário, as métricas da Nuvem indicam uma alta. O preço à vista está acima da Nuvem, então a Nuvem indica uma alta, assim como as cruzes T/K. O período de atraso está acima da Nuvem e do preço à vista.
A tendência irá continuar positiva contanto que o preço à vista se mantenha acima da Nuvem. O apoio de Kijun está em US$ 6,83. Desde o aumento de Kumo em abril, a Nuvem teve dois cruzamentos de alta (linha amarela) acima da Nuvem, sugerindo bastante uma tendência contínua de alta.
As variações históricas de preço também podem fornecer uma faixa de possíveis preços-alvo para uma zona de alta e de baixa.
Usando “backtesting” (método geral que avalia uma estratégia de negociação ao descobrir como ela aconteceria usando apenas dados históricos), inúmeras iterações de qualquer média de um quadro temporal de preço alto podem ser usadas, contanto que altas anteriores possam ser previstas de forma precisa.
Preços abaixo da média móvel podem ser áreas que poderão encontrar apoio e devem ser consideradas como condições de sobrevenda. Preços acima de alguns múltiplos da média móvel podem ser zonas que, provavelmente, encontram resistência e devem ser consideradas como condições de sobrecompra.
Atualmente, a média móvel do semestre fornece um limite inferior de US$ 4,41. O multiplicador em cinco vezes do semestre fornece um limite superior de US$ 13,37.
No gráfico diário para LINK/BTC, as métricas de tendência permanecem em baixa. O preço se manteve acima da MME de 200 dias desde agosto de 2018. Além disso, desde 2018, todas as quedas abaixo da Nuvem foram temporárias, resultando em uma tendência contínua de baixa.
A tendência se manterá em baixa enquanto o preço à vista estiver acima desses dois níveis importantes. O suporte ao VPVR de alto volume estará próximo à zona de 12 mil sats caso o preço caixa abaixo da MME de 200 dias.
Um alto quadro temporal de “pitchforks” (“garfos de Andrew”) com pontos de âncora em julho de 2019 e janeiro e maio de 2019 englobam a ação de preço atual. Em qualquer tendência, o preço à vista volta para a linha mediana diversas vezes — atualmente, a 62 mil sats (linha amarela).
Com base na linha média e resistência anual de pivô, espera-se que haja um preço de 72 mil sats em setembro deste ano, caso a tendência continue. Um preço próximo a 35 mil sats provavelmente invalidaria a tendência atual.
No gráfico diário para LINK/ETH, métricas de tendência são parecidas com o gráfico LINK/BTC; o preço esteve acima tanto da MME de 200 dias como da Nuvem desde julho de 2018. A tendência continuará em alta enquanto o preço à vista estiver acima dos níveis importantes.
A resistência positiva dos pivôs anuais está em 0,035 ETH. Se e quando essa tendência for revertida, pouco apoio negativo do VPVR existirá até atingir o nível de 0,0036 ETH.
Segundo Thomas Bulkowski, especialista de padrões gráficos, “cunhas crescentes são um dos piores padrões gráficos de desempenho que podem irromper para qualquer direção, mas acabam caindo 60% das vezes”.
Conforme cada vez mais blockchains não compatíveis, interfaces de programação de aplicações (APIs) e conjuntos de dados começam a surgir, o mesmo vale para a necessidade de trazer interoperabilidade aos mundos “on-chain” e “off-chain”.
LINK deseja solucionar esse problema por meio de uma rede descentralizada de oráculo de operadores de nós, incentivada a propagar dados precisos ao fazer o staking de LINK.
Até agora, LINK estabeleceu importantes provas de conceito ou parcerias com SWIFT, Google, Oracle e Intel, pois todas são líderes nas indústrias bancárias ou de armazenamento em nuvem.
Métricas “on-chain” para o token LINK, a atividade de desenvolvimento no GitHub e Google Trends mostram um forte e contínuo aumento na atividade nos últimos meses, que apoia os recentes aumentos positivos de preço e a contínua tendência positiva de preço.
Oráculos executados pelo LINK rapidamente se tornaram um alicerce fundamental para o universo DeFi. Porém, essa onda de atividade “on-chain” provavelmente está relacionada à demanda especulativa, não necessariamente ao uso orgânico da rede.
Além disso, os 267 milhões de tokens mantidos pela Smart Contract Limited podem ser vendidos a qualquer momento. Com base na atividade recente de carteiras, 500 mil são movimentados a cada duas semanas.
Aspectos técnicos para o mercado LINK/USD permaneceram em território de alta (“bullish”) desde a queda em março, em que o preço do LINK se manteve acima tanto da média móvel exponencial de 100 dias e da Nuvem de Ichimoku de 12 horas.
Outras descobertas de preço provavelmente encontrarão resistência nos pivôs anuais entre US$ 10,30 e US$ 12,18. Recuos a curto prazo poderão encontrar suporte entre US$ 4,50 e US$ 5.
Aspectos técnicos para os pares LINK/BTC e LINK/ETH sugerem uma previsão de alta com uma tendência contínua de alta por diversos anos. Ambos os pares estão acima da MME de 200 dias e da Nuvem diária.
Além disso, se ETH disponibilizar staking ainda este ano, o par LINK/ETH poderá entrar em um mercado de baixa a curto prazo impulsionado por especuladores de ETH.