Americanas está descontada: BTG acredita que união de ações deve impulsionar a companhia

Após a Americanas anunciar, em outubro, uma reestruturação societária — que visava a união, no Brasil, das bases acionárias LAME3, LAME4 e AMER3 no Novo Mercado — a companhia anunciou esta manhã (03) que assinou os termos da incorporação.

Com o acordo, os acionistas controladores da Lojas Americanas deterão 29% da NewCo, ou seja, LAME3 e LAME4 serão combinados em uma relação de troca de 1:1, mesma relação da combinação da Americanas SA e Lojas Americanas.

As ações da varejista reagiram positivamente à assinatura dos papéis. Às 16h40 desta quarta-feira (03), LAME4, LAME3 e AMER3 registravam alta de, respectivamente, 13,53%, 9,92% e 6,18%, enquanto o Ibovespa (IBOV) subia 0,48%.

Perspectiva para os papéis

Para o BTG Pactual, assumindo os preços da última sexta-feira (29) para os papéis da companhia, “alcançamos descontos de holding para LAME4 e LAME3 de 9% e 10%, respectivamente — bem abaixo de 21% e 29% de descontos de holding quando a probabilidade da combinação foi anunciada algumas semanas atrás”.

O banco ainda afirma que a combinação dos ativos operacionais desbloqueia valor para a Americanas, pois a empresa deve capturar sinergias. Em agosto, a companhia anunciou que a combinação de LAMEe B2W deve gerar sinergias de R$ 2,3 bilhões até 2024.

Mas o BTG ressalta que o fato de não ter ocorrido a unificação total dos ativos no negócio anunciado em abril foi um retrocesso desde o início, o que explica em parte o fraco momentum das ações nos últimos anos meses

Em relatório assinado por Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Victor Rogatis e Luiz Temporini, o banco diz esperar que o anúncio de hoje, apesar dos descontos de holding já muito menores, impulsione AMER3, LAME3 e LAME4.

Leia também

Comprar ou vender?

Gringos estão mais otimistas com Brasil, diz Safra; 3 ações se destacam

Tesouro Direto

Tesouro Direto hoje: Títulos IPCA+ se aproximam da máxima histórica de olho no exterior

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.