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Americanas (AMER3): Só uma empresa da bolsa conseguiu lucrar com a recuperação judicial

22 jan 2023, 14:00 - atualizado em 22 jan 2023, 14:16
Americanas
A Guide lembra que as recuperações judiciais são lentas e poucas vezes há ganho para os acionistas neste processo (Imagem: Rafael Borges/Money Times)

A Americanas (AMER3) entrou com pedido de recuperação judicial em uma última tentativa de se salvar após bancos derrubarem a proteção contra a execução de dívidas.

A empresa não chegou a um acordo com os credores, após discordâncias sobre o capital mínimo exigido dos acionistas referência, leia-se Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Carlos Telles. Eles queriam R$ 6 bilhões e os bancos R$ 15 bilhões.

A Guide recorda que as recuperações judiciais são lentas e poucas vezes há ganho para os acionistas neste processo.

Alguns exemplos conhecidos são os da Oi (OIBR3), PDG Realty (PDGR3), OGX, MMX, entre outras que tinham suas ações negociadas na B3. Outro caso é o da Rodovias do Tietê, onde muitos investidores de debentures incentivadas foram prejudicados.

“Em todos estes casos, o valor das ações atualmente está muito baixo e, na maioria deles, menor do que seu preço antes da recuperação judicial. Além disso, essas recuperações judiciais demoram muito para serem concluídos (ou ainda não foram)”, diz.

A Guide lembra que boa parte da queda ocorre antes, mas mesmo após o pedido de RJ as ações têm performance ruim.

A única exceção, no entanto, é a Eternit (ETER3), que apresentou valorização desde que a RJ foi pedida em 2018. A empresa, inclusive, voltou até a pagar dividendos e vem apresentando resultados consistentes.

“Diversos outros casos mostram forte oscilação após a RJ, como Saraiva (SLED3SLED4) e Oi, mas a evolução de preços também foi negativa nestes casos”, completa.

Veja na matéria abaixo:

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