Americanas (AMER3): O que está por trás da disparada de 54% no último pregão do ano?
As ações da Americanas (AMER3) engataram disparada de mais de 50% nesta segunda-feira (30), último pregão do ano.
Os papéis terminaram a sessão com avanço de 20,39%, a R$ 6,20. Na máxima do dia, AMER3 disparou 54,17%, a R$ 7,94.
No pano de fundo, o Ibovespa (IBOV), principal índice da bolsa brasileira fechou em leve alta, no nível dos 120 mil pontos. Somado a isso, os juros futuros em queda acrescentam um toque de otimismo para segmentos como o varejo.
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Ainda, hoje ocorre o fim do período de lock-up — período em que os investidores não podem se desfazer das ações — de aproxinadamente 6,67% das ações emitidas pela companhia e entregues aos credores no processo de aumento de capital, conforme previsto no plano de recuperação judicial no acordo de lock-up com credores.
Esse mecanismo impede a volatilidade excessiva e a flipagem nos primeiros dias de negociação da ação.
A partir desta segunda (30), conforme comunicado da varejista enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 16 de dezembro, os credores que receberam automaticamente as ações e bônus de subscrição via Central Depositária de Renda Variável da B3, não deverão adotar nenhum procedimento para a próxima e as subsequentes liberações dos períodos de lock-up.
Isso porque serão liberadas automaticamente pela B3 em suas carteiras, sendo possível visualizar a sua posição atualizada no fechamento do dia 30 de dezembro de 2024, junto a corretora.
Já no caso dos credores que não se enquadram neste caso e cujas ações e bônus de subscrição foram
entregues e se encontram no ambiente escritural do Itaú, caso queiram negociá-las, após decorrido os respectivos prazos de liberação previstos acordo de lock-up, ou simplesmente mantê-las em ambiente de Bolsa, deverão realizar o preenchimento do formulário OTA (Ordem de Transferência de Ações), específico para o evento Americanas, junto à corretora de destino.
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