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Americanas (AMER3) diz que comitê independente apresentará resultados de investigação nas próximas semanas

01 jul 2024, 20:12 - atualizado em 01 jul 2024, 20:12
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A equipe de investigação do comitê independente revisou cerca de 1,2 milhão de documentos. (Imagem: Money Times/ Renan Dantas)

O comitê independente que apura as circunstâncias que ocasionaram o rombo bilionário na Americanas (AMER3) apresentará os resultados de sua investigação ao conselho de administração da varejista nas próximas semanas, disse a companhia nesta segunda-feira.

A Americanas informou que recebeu nota do comitê informando sobre a conclusão, em 30 de junho, dos trabalhos de apuração do órgão independente e que os resultados da investigação serão apresentados “nas próximas semanas”.

A equipe de investigação do comitê independente revisou cerca de 1,2 milhão de documentos, realizou aproximadamente 250 entrevistas com funcionários, ex-funcionários e terceiros, processou mais de 74 terabytes de dados, entre outras ações, ao longo de um ano e meio de apuração, segundo nota do comitê divulgada pela empresa.

Segundo nota do comitê à Americanas, apresentada junto ao comunicado da varejista, os resultados — que estão sendo compilados — ainda não foram apresentados à companhia.

O trabalho tampouco tem relação com as investigações de autoridades públicas, como a operação Disclosure, um esforço conjunto da Polícia Federal, Ministério Público Federal e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que envolveu dois mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão nas residências de ex-diretores da varejista, incluindo o ex-presidente-executivo Miguel Gutierrez e a ex-diretora Anna Saicali.

“Uma vez apresentados os resultados dos trabalhos do comitê independente ao conselho de administração da companhia, caberá exclusivamente a este deliberar sobre as medidas eventualmente cabíveis”, afirmou o comitê, conforme comunicado da Americanas.

A Americanas — que tem como acionistas de referência o trio de bilionários fundadores da 3G Capital Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira — está em recuperação judicial desde janeiro do ano passado, após o então CEO Sérgio Rial apontar “inconsistências contábeis” de cerca de 20 bilhões de reais no balanço da varejista.

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