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Americanas (AMER3) diz não ter número definido de fechamento de lojas

19 ago 2024, 20:07 - atualizado em 19 ago 2024, 20:19
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Skeelo anunciou a aquisição do Skoob, rede social de livros que até então pertencia à Americanas.  (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

A Americanas (AMER3) disse nesta segunda-feira (19) que não tem um número definido de fechamento ou abertura de lojas nos próximos 12 a 15 meses.

“É natural, em negócios de varejo, a administração avaliar a rentabilidade de suas lojas, e optar por abrir novas lojas em regiões que apresentem alta demanda e fechar as lojas que não atendam aos critérios de rentabilidade esperados”, disse.

A dinâmica, frisou a varejista, foi informada no call de resultados da companhia referente a 2023 e ao primeiro semestre de 2024, realizado em 15 de agosto de 2024, e na respectiva apresentação que menciona a “otimização do parque de lojas com avaliação contínua de performance”.

O comunicado da Americanas é feito após O Globo informar, no último dia 5, que a empresa se concentraria em produtos mais baratos e que previa o fechamento líquido (o que leva em conta novas aberturas) de menos de 100 lojas nos próximos 12 a 15 meses.

Venda do Skoob

Mais cedo, a Skeelo, ecossistema de livros e leitura, anunciou a aquisição do Skoob, rede social de livros que até então pertencia à Americanas. O valor da transação não foi anunciado.

A Americanas tem outros ativos mais relevante na fila para vendas, como é o caso do Hortifruti Natural da Terra e da Uni.co.

Esses dois processos de venda, que fazem parte de plano de recuperação judicial da companhia, porém, estão suspensos. Na semana passada, a CFO da varejista, Camille Faria, disse, inclusive, que vendas menores como das marcas Submarino e Shoptime poderiam passar na frente.

“Todas as nossas ações são pensadas para trazer benefícios aos nossos clientes, leitores e ao mercado de publicações digitais, por isso temos o compromisso de movimentar o setor de diferentes formas, incluindo o investimento em plataformas estratégicas e alinhadas ao nosso propósito”, disse o CEO da Skeelo, Rodrigo Meinberg.

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renato.delrio@moneytimes.com.br
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