Americanas (AMER3): 11 pontos para entender a derrocada da empresa em uma semana
Bastou uma semana para que a Americanas (AMER3) saísse de uma das promessas de 2023, com Sergio Rial no comando, direto para a recuperação judicial.
Segundo a empresa, logo após anunciar o rombo de R$ 20 bilhões, bancos já cobraram as dívidas, que segundo o documento, somam R$ 42 bilhões.
Sem acesso ao crédito e com a alta queima de estoque não respostou a empresa outra saída além da recuperação judicial.
A XP Investimentos mapeou os fatos que levaram a empresa a entrar em recuperação judicial.
Veja a seguir os principais fatos:
- 11/jan: Anúncio de inconsistências contábeis e renuncio do CEO e CFO;
- 12/jan: Antigo CEO organiza uma teleconferência e fornece mais detalhes sobre as inconsistências contábeis encontradas;
- 13/jan: Credores pedem o vencimento antecipado das dívidas da companhia
- 13/jan: Notícias indicam que os acionistas de referência propuseram um aumento de capital de R$ 6 bilhões, enquanto bancos credores exigiram um mínimo de R$ 10 bilhões;
- 13/jan: A companhia consegue uma Tutela de Urgência, suspendendo por 30 dias o vencimento antecipado das dívidas e quaisquer obrigações
- 14-15/jan: Notícias indicam que o BTG Pactual realizou um pedido para derrubar a medida de tutela de urgência
- 16/jan: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro indefere o pedido do BTG Pactual
- 16/jan: A companhia anuncia a contratação do Rothschild & Co como seu representante no processo de reestruturação com credores
- 17/jan: Nova CFO Camille Faria é anunciada, uma executiva com experiência em processos de recuperação judicial
- 18/jan: Após uma série de pedidos, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu ao BTG Pactual uma decisão favorável, para a compensação de R$ 1,2 bilhão do caixa da Americanas depositados no banco.
- 19/jan: A companhia protocolou o pedido de Recuperação Judicial, de acordo com o fato relevante.