American Express teme segunda onda de desemprego no ano que vem
American Express teme que os EUA possam ver outro aumento do desemprego no próximo ano, à medida que as promessas das grandes empresas para evitar cortes de empregos em 2020 comecem a expirar.
“A questão é: para onde a economia vai nos próximos seis a 12 meses?”, perguntou o diretor financeiro Jeff Campbell em conferência virtual com investidores nesta quarta-feira.
“Tivemos o principal choque de desemprego e de estresse nas pequenas empresas ou vocês ainda verão mais choques?”, indagou ele.
A empresa recuou em ações para conquistar novos clientes de cartão de crédito porque não pode ter uma imagem clara da saúde financeira dos consumidores e das tendências de emprego.
American Express se comprometeu a não cortar empregos neste ano, enquanto trabalha com os impactos da pandemia de coronavírus, que minou os gastos dos consumidores e forçou a empresa a aumentar suas reservas para perdas com empréstimos.
Campbell disse também que a taxa de cancelamento da empresa se manteve constante durante a crise. Isso ajudou a aumentar a receita de anuidade dos cartões da American Express, que deve subir neste trimestre, disse ele.