América Latina está em fase inicial para identificação da rede 5G, aponta relatório
A associação 5G Americas divulgou na última quarta-feira (30) o seu relatório “Espectro na América Latina e no Caribe para 5G: Bandas Médias e Altas”, trazendo uma análise sobre as frequências de espectro radioelétrico para serviços móveis em faixas médias e altas na América Latina.
Segundo o levantamento, os países latino-americanos estão em fase inicial para a identificação da rede 5G, tendo apenas o Brasil, a Colômbia e o Uruguai apresentado banda de 26 GHz para serviços IMT (International Mobile Telecomunications) na Comissão Interamericana de Telecomunicações (CITEL).
Sobre as bandas médias, a faixa de 2,3 GHz foi adotado por boa parte dos países para serviços móveis, porém, sem ocorrência de licitações e alocações. O Brasil é um exemplo disso.
A banda de 2,5 GHz,embora amplamente utilizada para serviços de TV por assinatura, transmissão de dados e acesso à Internet, é considerada uma porção de espectro subutilizada, ainda que algumas operadoras tenham começado a desenvolver redes LTE.
Por fim, a banda de 3,5 GHz foi subutilizada e fragmentada por conta das alocações, feitas com licenças nacionais e regionais. Pode se tornar, portanto, um sistema complexo para usar em alguns lugares quando se trata de rede 5G.