26 maio 2020, 13:24
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atualizado em 26 maio 2020, 13:24
A Ambipar, empresa de gestão de resíduos e de resposta a emergências, retomou a sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mostra um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (26).
A oferta foi aprovada pelo conselho da empresa em 17 de fevereiro de 2020, mas foi interrompida em 9 de abril.
A operação faz parte de um plano para reforçar o crescimento via aquisições e ampliar sua atuação internacional, que envolve desde atuação em desastres ambientais até programas de contenção a epidemias, como o coronavírus.
A companhia afirmou que pretende usar recursos da oferta primária –ações novas, cujos recursos vão para o caixa — para otimizar estrutura de capital, expansão orgânica e aquisições.
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Histórico
Fundada em 1995 por Tercio Borlenghi Junior, atual presidente do conselho de administração, a companhia tem sua principal atuação no tratamento, reuso, reparo e reciclagem de materiais, dentro da chamada economia circular. A empresa faz coletas em mais de 2.700 pontos em 93 cidades no país.
Depois, passou a operar também na resposta a acidentes com produtos químicos e poluentes, e no combate a incêndios. Consequentemente, passou a atuar também em emergências ambientais em rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, portos, indústrias, mineradoras, dutos e em desastres naturais.
Nos últimos anos, entrou num ciclo acelerado de aquisições, no Brasil e no exterior, o que ampliou ainda mais suas áreas de atuação e a presença geográfica.
Em 2018, comprou a britânica Braemar Response, a WGRA, brasileira especializada em atender emergências para grandes seguradoras.
No ano passado, adquiriu a Atmo Hazmat, empresa brasileira de atendimento a emergências rodoviárias. Neste ano, comprou a texana Allied, passando a atuar em resposta a emergências em modais nacionalmente nos Estados Unidos.
Atualmente, a Ambipar diz estar presente em mais de 15 países e ter uma carteira de mais de 10 mil clientes.
A Ambipar afirma no prospecto preliminar que atuou “no maior desastre da mineração brasileira, no maior incêndio industrial ocorrido em território brasileiro e, mais recentemente, no suporte à contenção do coronavírus no Reino Unido em conjunto com o exército britânico”.
A empresa diz no documento que teve receita líquida de 484,4 milhões de reais em 2019, alta de 26% ante o ano anterior, aumento de 30% do Ebitda e de 16% do lucro operacional.
As acionistas Chistiane, Débora e Daniela Borlenghi, da família fundadora, são vendedoras na oferta secundária.
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