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Ambipar (AMBP3) propõe desdobrar ações na proporção de 1 para 10; ação disparou 600% no último ano

11 jul 2025, 18:27 - atualizado em 11 jul 2025, 18:27
Ambipar
(Imagem: Divulgação)

A Ambipar (AMBP3) propôs desdobrar suas ações na proporção de 1 ação para 10, em meio à disparada dos papéis na bolsa, mostra documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (11).

Segundo a companhia, o programa tem duas finalidades principais:

  1. aumentar a liquidez das ações ordinárias de emissão da companhia no mercado e;
  2. possibilitar um ajuste na cotação das ações, tornando o preço por ação mais atrativo e acessível a um maior número de investidores.

A proposta deverá ser votada em assembleia-geral extraordinária a ser realizada no dia 04 de agosto de 2025.

Ambipar: Disparada de 600%

No último ano, a Ambipar disparou 600%, saindo do patamar de R$ 8 para R$ 162. Se pegarmos uma janela maior, o número impressiona ainda mais. Das mínimas de 2024 até hoje, por exemplo, a alta foi de 1700%.

A escalada das ações começou em maio de 2024, impulsionada por compras realizadas pelo próprio controlador da empresa e pelo programa de recompra de ações da Ambipar.

A entrada dos fundos da Trustee fortaleceu o movimento, que culminou em um short squeeze — situação em que investidores que apostavam na queda das ações foram forçados a recomprá-las, acelerando ainda mais a alta.

Já no mês passado, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) afirmou que a valorização dos papéis teria sido fruto de uma ação coordenada de Tercio Borlenghi Junior, controlador da companhia, e fundos ligados ao Banco Master e ao empresário Nelson Tanure.

O órgão determinou a realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) pelas ações que restaram na B3.

De acordo com a xerife do mercado de capitais, as compras em conjunto e a consequente valorização das ações têm relação com a privatização da EMAE.

Nelson Tanure arrematou a estatal paulista de energia em abril de 2024, e usou posteriormente ações da Ambipar como garantia para financiar a aquisição. Tercio Borlenghi teria sido o fiador da transação.

“As aquisições coordenadas de ações da Ambipar, que resultaram em sua expressiva valorização, criaram as condições para a formação das garantias necessárias ao financiamento da EMAE e para a valorização do patrimônio do Sr. Tercio”, concluiu a CVM.

Com Seu Dinheiro

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