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Ambiente diversificado reduz conflitos no trabalho pela metade, aponta pesquisa

19 jun 2019, 12:33 - atualizado em 19 jun 2019, 14:30
Empresas que valorizam a diversidade possuem os melhores índices de produtividade por parte dos funcionários (Imagem: Pixabay)

Um estudo realizado pela Harvard Business Review revelou que o respeito às diferenças e a promoção da diversidade trazem benefícios ao ambiente de trabalho. 17% dos entrevistados se dizem mais motivados e dispostos a realizar suas tarefas. Os conflitos, por sua vez, caem 50%.

A pesquisa também mostrou que as empresas que valorizam a diversidade possuem os melhores índices de produtividade por parte dos funcionários. 76% dos entrevistados afirmam se sentir mais seguros para expor suas ideias e inovar.

Um exemplo disso é a empresa Babbel, aplicativo de idiomas de origem alemã que tem o seu quadro de funcionários compostos em sua maioria por não alemães.

“O fato de termos origens, culturas, religiões, etnias, gêneros e sexualidades diferentes é um dos fatores que fazem da Babbel o aplicativo de idiomas mais bem sucedido do mundo”, diz Vitor Shereiber, gerente de Projetos Didáticos da Babbel.

A empresa desenvolve diversos projetos que promovem a diversidade. O Stranger Talks consiste em uma série de apresentações internas que visa discutir sobre as diferenças individuais, não só na linguagem, como também na forma de trabalhar. A iniciativa deu tão certo que recebeu o Prêmio Alemão de Excelência em RH na categoria Engajamento e Colaboração.

Comunidade LGBT

33% das empresas não contratariam pessoas LGBT para cargos de chefia (Imagem: Pixabay)

Na última quinta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) oficialmente decretou a criminalização da homofobia.

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Intersexos (ABGLT) também fez uma pesquisa e constatou que as oportunidades de trabalho para este grupo são piores. 33% das empresas não contratariam pessoas LGBT para cargos de chefia.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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