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Ambev espera que brasileiro beba 15% mais cerveja este ano; Resultado de 2018 veio em linha

28 fev 2019, 8:48 - atualizado em 28 fev 2019, 8:50
(Foto: Money Times)

A Ambev (ABEV3) apresentou um lucro líquido ajusta de R$ 3,724 bilhões no quarto trimestre de 2019, 7,3% menor do que no mesmo período do ano retrasado, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28). Segundo a empresa, o crescimento orgânico do Ebitda foi negativamente impactado por despesas financeiras mais altas.

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No acumulado do ano, o lucro líquido ajustado diminuiu 5%, atingindo R$ 11,591 bilhões.

A XP Investimentos analisa que o resultado trimestral veio 19,5% abaixo do esperado pela corretora e 10% abaixo do consenso.  Ainda assim, os demais números do balanço foram bem recebidos pelo mercado.

Ebitda

No quarto trimestre, o Ebitda atingiu R$ 7,475 bilhões, com crescimento orgânico de 5,3%, margem bruta de 62,2% (-290 pontos-base) e margem Ebitda de 46,7% (a mesma de 2017). No acumulado do ano, o Ebitda foi de R$ 21,098 bilhões (+9,4%, organicamente), com margem bruta e margem Ebitda de 61,6% (+30 pontos-base) e 42% (+100 pontos-base), respectivamente.

Os números dos últimos três meses de 2018 foram afetados positivamente por R$ 220,3 milhões resultante da norma que corrige a inflação argentina, enquanto no acumulado do ano o impacto foi negativo em R$ 353,5 milhões.

Receita líquida

A receita líquida aumentou 5,3% no quarto trimestre de 2018, a R$ 15,027 bilhões, uma vez que a queda de 3,8% do volume foi mais do que compensada pelo crescimento de 9,4% da receita líquida por hectolitro (ROL/hl). A receita líquida caiu no Brasil (-0,6%) e no Canadá (-2,2%) e subiu na América Central e Caribe (CAC) (+9,6%) e na América Latina Sul (LAS)

No acumulado do ano, na visão consolidada, a receita líquida apresentou um crescimento de 6,9% (R$ 50,231 bilhões), com o volume decrescendo 2,6% e a ROL/hl crescendo 9,7%.

“Em suma, acreditamos que os números do quarto trimestre, por si só, não devem ser uma grande alavanca no mercado de ações, e todo o foco permanece sobre se os volumes de 2019, em especial em cervejas no Brasil, podem se acelerar a partir daqui”, avalia o Credit Suisse em um relatório enviado a clientes e assinado por Antonio Gonzalez e Mariana Hernandes.

No Brasil o volume caiu 4% e a ROL/hl aumentou 3,5%. 

Para 2019, a Ambev destacou que espera que o CPV (custo dos produtos vendidos) por hectolitro, excluindo depreciação e amortização, para nosso negócio de bebidas no Brasil (cerveja e bebidas não alcoólicas) apresente crescimento de cerca de 15% no ano de 2019, em decorrência da depreciação do real e de maiores preços de commodities

Veja o resultado:

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