Ambev (ABEV3) vê potencial da cerveja frente à cachaça e quer avançar do Norte e Nordeste

A Ambev (ABEV3) enxerga potencial no Norte e Nordeste do Brasil e oportunidades de crescimento para a cerveja, superando as oportunidades regionais da cachaça em consumo por pessoa, segundo divulgou o Credit Suisse.

“Embora a participação de cerveja seja alta no Brasil, a administração afirma que não é tão alta em termos de álcool puro, com a “cachaça”, que ainda correspondendo a uma parcela significativa”, coloca.

Além disso, a administração da Ambev quer diminuir a distância do consumo de cerveja entre o Sudeste e o Norte e Nordeste.

Em conversa com a Ambev, junto a Jean Jereissati (CEO) e Lucar Lira (CFO) na última sexta-feira (13), os analistas perceberam a gestão da empresa bem focada, mesmo com os desafios existentes no radar e na execução após resultados impressionantes no primeiro trimestre de 2022.

A empresa reportou lucro líquido ajustado de R$ 3,551 bilhões no 1T22, apesar da volatilidade da indústria de bebidas em diversos mercados e de os custos continuarem sob pressão.

Atual cenário da Ambev

Segundo o relatório do Credit Suisse, os impactos de volumes de cerveja no Brasil ainda estão incertos devido ao cenário macroeconômico, envolvendo inflação e renda disponível para consumo.

Apesar disso, os custos dos bens vendidos estão com perspectivas melhores para 2023 e do que esperado pelo mercado.

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A inovação como percentual de vendas deve desacelerar conforme consolidação de novas marcas, sendo que a Spaten vai ganhar mais recursos em inovação no segmento core-plus à nível nacional.

Na Bolivia management, a Ambev acredita que pior o já passou.

“Em CAC (Custo de Aquisição do Cliente) destacam crescimento consistente nos segmentos core-plus e premium e no Canada os resultados piores tiveram impacto de indústria fraca (Omicron), descompasso em inovação e comps difíceis, mas com pipeline de inovação solido para a Beyond Beer e com precificação resiliente”, diz o Credit Suisse.

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