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Ambev (ABEV3) segue “comprometida” com expansão de margens após reajustar preços em setembro

31 out 2024, 14:32 - atualizado em 31 out 2024, 14:32
ambev day trade
No terceiro trimestre, a Ambev apurou margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 32% ante 32,4% um ano antes. (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

A Ambev (ABEV3) segue focada em ampliar margem de lucro nos próximos trimestres, após reajustar preços em todo o portfólio de bebidas ao longo de setembro, afirmou o presidente-executivo da cervejaria, Jean Jereissati Neto, nesta quinta-feira (31).

O executivo comentou durante conferência com analistas após a publicação do balanço da companhia mais cedo que a estratégia da empresa no último mês do terceiro trimestre foi se antecipar aos esperados aumentos de custos de insumos como o alumínio e com o câmbio.

“Continuaremos a ser muito ágeis na estratégia de preço, tentando encontrar equilíbrio sustentável na receita por hectolitro”, afirmou o executivo, na última conferência de resultado à frente do cargo. “Sabemos que alumínio e câmbio vão afetar custo no ano que vem”, acrescentou.

“Temos compromisso para continuar a expandir margens no futuro. Não vamos mudar nosso objetivo em termos de preço.”

No terceiro trimestre, a Ambev apurou margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 32% ante 32,4% um ano antes.

Jereissati é presidente-executivo da Ambev desde 2019 e será substituído pelo executivo Carlos Lisboa em a partir do início de 2025.

Sobre as operações da companhia na Argentina, país que tem pressionado a performance da Ambev na América do Sul, a avaliação de executivos da companhia é que as medidas tomadas pelo governo estão melhorando os números das contas públicas, mas pesando sobre a capacidade de compra dos consumidores.

“Temos impressão que chegamos de fato no nível mínimo (no terceiro trimestre). Acreditamos que veremos melhorias incrementais daqui para frente”, disse Jereissati Neto. “A Argentina já está com desempenho operacional e Ebitda sofrendo menos. De certa forma, vamos começar a ver um ciclo novo comecando…Ano que vem será ano positivo para a Argentina”, acrescentou.

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