Ambev (ABEV3) ou Heineken: Quem mais se beneficia com a cerveja mais cara?
A partir de agosto, a cerveja pode ficar mais cara em bares e restaurantes, devido à estimativa de aumento dos preços pelos fornecedores, o que impaca grandes cervejeiras, como a Ambev (ABEV3) e a Heineken.
Para a Ágora Investimentos, quem mais se beneficia deste cenário é a Ambev. A corretora recomenda compra do papel, com preço-alvo de R$ 21.
Segundo relatório, um ambiente competitivo favorável, com a Heineken enfrentando restrições de capacidade e Petrópolis trabalhando para recuperar sua operação, tem sustentado aumentos de preços de cerveja para a indústria.
Ao mesmo tempo, a queda dos preços das commodities sugere que as pressões de custo estão diminuindo, o que indica que as perspectivas para as margens da Ambev estão melhorando.
Bom momento para a Ambev
Nesta quarta-feira (13), o papel da Ambev saltou 6%, por volta das 14h30, sendo um destaque positivo do Ibovespa (IBOV), após o JPMorgan elevar a recomendação de “neutra” para “overweight”.
Segundo analistas, a demanda por cerveja no Brasil no segundo semestre deve ser sustentada por uma série de fatores, como aumento das transferências de renda para a população, Copa do Mundo e melhora do clima.
Para o JPMorgan, a competição no setor está se tornando uma preocupação secundária para a tese de investimento da companhia.
Expectativa de bons resultados no 2T22
O Bank of America (BofA) espera ver tendências semelhantes às do primeiro trimestre, com crescimento da receita, mas contração de margem.
A expectativa do banco é de que o faturamento da cervejaria aumente 8,5% na comparação anual, impulsionado pelas operações no Brasil e na América do Sul, que devem compensar a performance mais fraca da América Central e Caribe e do Canadá.
No mercado brasileiro, a Ambev pode ganhar participação de mercado, já que a Heineken liderou o aumento de preços no segundo trimestre, destaca o BofA.
O banco projeta lucro líquido de R$ 1,8 bilhão e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 4 bilhões, estável em relação ao ano anterior, com 10% de crescimento orgânico. A recomendação é “neutra” para a Ambev, com preço-alvo de R$ 18.
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