Ambev (ABEV3): É hora de ignorar sabor de ‘cerveja choca’ nos negócios?
O balanço do terceiro trimestre da Ambev (ABEV3) deve mostrar que o caminho de recuperação da empresa no Brasil é sólido, após a retomada do consumo fora de casa, disse a XP Investimentos.
Contudo, a corretora avalia que as operações internacionais estão atrasadas – o que, no curto prazo, dá ao investidor um sabor de “cerveja choca”. A XP também vê os custos permanecendo como um “vento contrário” em todas as unidades de negócios da Ambev.
Para 2023, a corretora acredita em uma virada nas margens em geral da cervejaria, devido ao alívio nos preços das commodities.
Potencial da Ambev
A XP reduziu o preço-alvo para ABEV3, de R$ 18,80 para R$ 18,10, mas reiterou a recomendação de “compra“. Já o BTG Pactual manteve a recomendação “neutra“, com preço-alvo de R$ 16.
É esperado pelo banco um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 5,7 bilhões para Ambev no 3T22, alta de 5% comparado ao mesmo trimestre de 2021, mas com uma redução na margem Ebitda em 1,7 ponto percentual.
Nas estimativas do BTG, a receita líquida da Ambev deve atingir a marca de R$ 20,5 bilhões, o que mostraria um avanço de 11,4% na base anual. Em relação ao lucro líquido, a cervejaria deve registrar R$ 2,88 bilhões, queda de 18,8% ante 2021, ainda segundo o banco.
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