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Amazon pagará US$ 30 mi por violação de privacidade com Alexa e Ring

31 maio 2023, 20:21 - atualizado em 31 maio 2023, 20:24
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“Embora discordemos das alegações da FTC em relação à Alexa e à Ring e neguemos a violação da lei, esses acordos deixaram essas questões para trás”, disse a Amazon.com em comunicado (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

A Amazon.com e uma subsidiária chegaram a acordos separados de milhões de dólares com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) nesta quarta-feira relacionados a violações de privacidade de crianças que usam sua assistente de voz Alexa e donos de residências que usam sua câmera de campainha Ring.

A Amazon concordou em pagar 25 milhões de dólares para resolver as acusações de que violou os direitos de privacidade das crianças ao não excluir as gravações da Alexa a pedido dos pais e ao mantê-las guardadas por mais tempo do que o necessário, segundo um processo judicial em um tribunal federal de Seattle.

“Embora discordemos das alegações da FTC em relação à Alexa e à Ring e neguemos a violação da lei, esses acordos deixaram essas questões para trás”, disse a Amazon.com em comunicado.

A empresa também se comprometeu a fazer algumas mudanças em suas práticas.

A Ring pagará 5,8 milhões de dólares pelo manuseio incorreto dos vídeos dos clientes, de acordo com um processo separado no tribunal federal do Distrito de Columbia.

Em sua queixa contra a Amazon.com, apresentada no Estado de Washington, a FTC disse que a empresa violou as regras de proteção à privacidade das crianças e as regras contra enganar os consumidores que utilizam a Alexa. Por exemplo, a reclamação da comissão afirma que a Amazon informou aos usuários que apagaria transcrições de voz e informações de localização mediante solicitação, mas não o fez.

A entidade também disse que a Ring concedeu aos funcionários acesso irrestrito aos dados de vídeo confidenciais dos clientes e disse que “como resultado desse acesso excessivamente amplo e atitude negligente em relação à privacidade e segurança, funcionários e prestadores de serviços terceirizados puderam visualizar, baixar e transferir dados de vídeo sensíveis dos clientes para seus próprios fins”.

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reuters@moneytimes.com.br

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