Amazon (AMZO34) substitui gigante farmacêutica em índice; o que isso diz sobre a economia nos EUA?
A Amazon (AMZO34) fará parte das 30 ações do índice Dow Jones Industrial Average (DJIA), que acompanha o desempenho das empresas selecionadas, entrando no lugar da Walgreens Boots Alliance, segunda maior empresa operadora de farmácias nos Estados Unidos. A mudança entrará em vigor a partir da segunda-feira (26).
A S&P Dow Jones Indices, que cuida do índice, afirmou que a mudança foi feita para “refletir a mudança constante na economia dos Estados Unidos, essa alteração aumentará a exposição dos investidores no varejo e em outras áreas de negócios”.
Agora, os investidores que decidirem investir no Industrial Average estarão expostos à performance das ações da Amazon.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
A empresa é a terceira das “Magnificent Seven”, as sete maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos, a ingressar entre as 30 ações. Além dela, Apple e Microsoft também são gigantes da tecnologia que estão entre as escolhidas.
De acordo com a CNN, historicamente, ser adicionado ou retirado do índice não causa impactos surpreendentes nas ações das empresas. Entretanto, após o anúncio as ações da Amazon na NASDAQ subiram mais de 1%, enquanto as da Walgreens caiam 3%.
Além da Amazon, outras empresas alteraram o índice
Além das mudanças sobre o cenário econômico dos Estados Unidos, com o aumento de empresas de tecnologia no Dow Jones, as alterações refletem o cenário das próprias empresas.
Os preços das ações da Walgreens caíram 68% nos últimos 5 anos e, além dela, a JetBlue, que será substituída no índice de Transportation Average pela Uber (UBER), teve um recuo de 59% nos preços das ações.
A Walgreens fazia parte do índice desde 2018, após substituir a General Electric, que fazia parte do DJIA desde 1896.
Anteriormente, a última mudança ocorreu em agosto de 2020, quando Salesforce, Amgen e Honeywell International substituíram Exxon Mobil, Pfizer e Raytheon Technologies.