Amazon (AMZN34) divulgou bons números no 4T22, mas não convence analistas. E agora?
A Amazon (Nasdaq: AMZN | B3: AMZN34) divulgou ontem à noite (02) seus resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22). No pregão noturno, as ações caíram mais de 5%, mas tem ameaçado uma recuperação nesta manhã.
No consolidado, a gigante americana somou vendas de US$ 149,2 bilhões, um crescimento de 8,7% na comparação anual, acima do esperado pelo mercado. Entre os principais mercados da Amazon, as vendas nos EUA cresceram 13%, totalizando US$ 93,3 bilhões; no mercado internacional, as vendas encolheram 7,5%, totalizando US$ 34,4 bilhões.
As vendas diretas cresceram 2% na comparação anual, somando US$ 64,54 bilhões. No marketplace, as vendas somaram US$ 36,3 bilhões, crescimento de 24% versus o 4T21, desconsiderando os efeitos cambiais.
Nas lojas físicas, as vendas foram de US$ 4,95 bilhões, crescimento de 6% na base anual. Aos poucos, a Amazon está fazendo o caminho oposto de todos os seus concorrentes: construindo uma rede de lojas após escalar o e-commerce.
Amazon AWS desacelera
O grande destaque dos últimos anos, a Amazon AWS, mostrou uma desaceleração acima do esperado, com seu ritmo de crescimento agora se normalizando num patamar de 20% ao ano, bem abaixo do ritmo de 2020 e 2021.
O braço de infraestrutura em nuvem, somou vendas de US$ 21,37 bilhões no trimestre. No 4T22, a margem operacional da AWS foi de 24%, uma queda de 6 pontos percentuais em relação aos últimos trimestres.
No 1T23, a Amazon espera atingir vendas entre US$ 121 bilhões e US$ 126 bilhões, o que representa um crescimento entre 4% e 8,5%, em linha com o esperado pelo mercado.
Corte de custos é uma das prioridades para 2023
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