Amaggi desiste da joint venture com Inpasa e deve construir plantas de etanol de milho sozinha

A Amaggi e Inpasa anunciaram o encerramento das negociações para a formação de uma joint venture voltada à produção de etanol de milho.
A decisão foi tomada após as companhias concluírem que possuem visões diferentes sobre a estrutura e a governança do projeto, optando por seguir caminhos independentes neste momento.
Segundo as companhias, o processo foi conduzido de maneira transparente, colaborativa e alinhada aos princípios de boa governança corporativa.
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O projeto original, comunicado no final de agosto, previa a construção de ao menos três plantas de etanol de milho em Mato Grosso, com investimento estimado de R$ 2,5 bilhões por unidade.
A expectativa era de que cada uma das plantas tivessem capacidade para processar aproximadamente 2 milhões de toneladas de milho por ano, com investimentos previstos para o município de Rondonópolis. Estudos adicionais sobre as plantas em Campo Novo do Parecis e Querência também haviam avançado.
Amaggi deve seguir sozinha na construção das plantas de etanol de milho
Fontes ouvidas pelo Valor indicam que a Amaggi considerou mais vantajoso conduzir o projeto de forma independente, especialmente em termos de tributação.
O investimento em Rondonópolis se beneficiará do uso de terreno próprio da Amaggi, assim como o uso da matéria-prima da empresa. A discussão para construção de plantas em Campo Novo do Parecis e Querência seguem nos planos da companhia.