Alupar (ALUP11) pode gerar 7% de retorno de dividendos neste ano; veja por quê
A Alupar (ALUP11), holding com ampla malha nacional de transmissão de energia e que também conta usinas de geração elétrica, pode reduzir fortemente suas dívidas, o que, por sua vez, abrirá caminho para o pagamento de maior volume de dividendos aos acionistas neste ano e em 2023.
O apontamento foi feito pelo analista da Empiricus, Fernando Ferrer, em recente relatório aos assinantes da série As Melhores Ações da Bolsa. Na publicação, o analista-chefe da série avalia que à medida que projetos de transmissão sejam concluídos, a companhia ganhará mais competitividade no mercado.
“Temos no nosso radar dois projetos que terão término até o fim do ano”, comentou. “São eles: usina fotovoltaica de Pitombeira, no estado Ceará, e os dois parques eólicos Agreste Potiguar, no Rio Grande do Norte”, complementa.
Na prática, isso significa que a holding aumentará sua capacidade produtiva energética, o que, por sua vez, terá efeitos positivos sobre os seus resultados operacionais, diminuindo a alavancagem, isto é, o seu endividamento, o que poderá gerar uma maior fatia dos lucros à base acionária.
Resultados da Alupar no 1T22 em linha com a projeção
No balanço do 1T22, a ALUP11 reduziu a sua dívida líquida para R$ 7,8 bilhões, uma queda de 2,3% em relação ao fim de 2021. Isso significa que a dívida líquida/EBITDA da companhia baixou, ficando por volta de 3,1X, diminuição na comparação com o ano anterior quando registrou 3,9X. Ou seja, a Alupar tem buscado um endividamento saudável.
“Tivemos uma queda no indicador dívida líquida/Ebitda na comparação com dezembro de 2021, quando observamos 3,4X”, reforça o analista. No entanto, pontua Ferrer, conforme os meses forem passando, a alavancagem da Alupar poderá cair, abrindo espaço para o pagamento de 7% de dividend yield para…
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