Ibovespa Alupar (ALUP11): Após bons resultados, analistas esperam mais dividendos pela frente
A Alupar (ALUP11) reportou os resultados do terceiro trimestre de 2022 na última quarta-feira (9), praticamente em linha com as estimativas da Empiricus, XP e Genial Investimentos.
Segundo a Empiricus, os resultados não apresentaram grandes novidades e foram levemente acima do esperado, devido principalmente a menor alíquota de imposto de renda (11,7%) e a melhora substancial no resultado financeiro.
A casa de análises destaca que com o potencial desalavancagem e novos projetos gerando recursos, a Alupar espera que o percentual do lucro líquido distribuído para os acionistas em forma de proventos continue crescendo.
A Empiricus diz ainda que até o fechamento da quinta-feira, as ações da Alupar subiam 18% no ano e o dividend yield anualizado projetado para 2023 é de 9,5%.
“Alupar é uma das nossas principais recomendações na série “Vacas Leiteiras”, portfólio focado em ações pagadoras de dividendos“, diz.
Em linha, a XP Investimentos coloca que os resultados cumpriram com o esperado e espera que a empresa continue seu processo de desalavancagem, destacando também que pode levar a distribuições mais robustas de dividendos.
“Vemos os resultados da Alupar como positivos e as ações negociadas a uma atraente TIR (taxa interna de retorno) real de 8,8%, configurando nossa top-pick no segmento de transmissão”, diz.
A corretora recomenda compra, com preço-alvo de R$ 30/ação.
Por fim, a Genial também aponta os resultados como positivos, e apesar da preferência da corretora por Eletrobras (ELET3), ainda enxerga a Alupar como um case interessante e que negocia em um nível de preços que suporta a sua manutenção dentro de uma carteira de investimentos.
“Vemos a ALUP11 ainda negociando com potencial de valorização interessante e Taxa Interna de Retorno Implícita de 12% em termos reais (vs. rendimento real da renda fixa brasileira na casa dos 5,5%)”, diz.
A recomendação da Genial é de compra, com preço-alvo de R$ 35.
Resultados da Alupar
O lucro líquido com base no indicador IFRS da companhia caiu 51,9%, somando R$ 115 milhões, no terceiro trimestre de 2022, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (9).
O número ficou abaixo das expectativas do consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 168 milhões.
A receita líquida, por sua vez, caiu 44%, para R$ 652 milhões.
O Ebitda, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 487 milhões, queda de 46%.
A margem Ebitda Ajustada recuou 10 pontos percentuais, a 77,7%.
Ainda segundo o documento, as despesas totalizaram R$ 13,7 milhões.
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