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Aluguel residencial tem nova alta no mês de maio e supera inflação, diz FipeZap

18 jun 2019, 7:55 - atualizado em 17 jun 2019, 18:48
Esse já é o sexto aumento consecutivo. Em abril, a elevação havia sido de 0,81%

O levantamento realizado pela FipeZap apontou uma nova alta de 0,56% nos preços dos aluguéis residenciais no mês de março. O número superou a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no período, que ficou em 0,13%. Esse já é o sexto aumento consecutivo. Em abril, a elevação havia sido de 0,81%. No ano, o índice acumula uma variação positiva de 3,07%. Com isso, houve uma alta real (descontado a inflação) de 0,43% sobre os imóveis residenciais em março.

Entre as 11 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap, Fortaleza foi a que apresentou maior alta, elevação de 2,75%, seguida de Florianópolis (2,30%) e Salvador (1,62%). Por outro lado, Belo Horizonte teve uma queda de 0,21% nos preços dos aluguéis residenciais.

Comportamento recente do preço de locação de imóveis residenciais (%) – Índice FipeZap e capitais monitoradas

Últimos 12 meses

Nos últimos 12 meses, o índice totalizou uma alta nominal de 3,50%. Apesar disso, o valor ficou abaixo de outros indicadores, como o IPCA (4,66%) e IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) da FGV (7,64%). Já a variação real do Índice da FipeZap no período apresentou negativa de 1,10% nos últimos 12 meses.

Curitiba lidera com o maior aumento nominal de preço no período (+11,37%), seguida por Florianópolis (+9,88%) e Brasília (+7,84%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-1,89%) foi a única capital monitorada a apresentar recuo do preço médio do aluguel residencial no intervalo dos últimos 12 meses.

Preço médio

O preço médio de locação residencial foi de R$ 28,79/m² entre as 25 cidades monitoradas. São Paulo obteve o preço do m² mais elevado (R$ 38,17/m²), seguido por Rio de Janeiro (R$ 30,67/m²) e Brasília (R$ 28,93/m²).  Já Goiânia (R$ 16,43/m²), Fortaleza (R$ 16,49/m²) e Curitiba (R$ 18,88/m²) apresentaram o menor valor médio do último mês.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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