Aluguel residencial tem alta de 13,50% em 2024; variação é a menor dos últimos anos
Apesar de o aluguel residencial ter acumulado uma alta de 13,50% durante o ano de 2024, esta é a menor variação comparado aos avanços de 2022 e 2023 que foram de 16,55% e 16,16%, respectivamente. O resultado final superou as variações registradas nos principais índices de preço da economia brasileira – IPCA subiu 4,83% e IGP-M 6,54%.
Enquanto isso, o Índice FipeZAP destaca que o comportamento médio dos preços de venda de imóveis residenciais no ano recém-encerrado foi menor, com um avanço de 7,73% — maior alta desde 2013.
As variações, com divulgação periódica, foram calculadas pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação na internet. O estudo acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras.
Maiores altas na locação residencial por cidades
Com um avanço de 33,07%, o destaque do ano nos aluguéis ficou por conta de Salvador. Logo em seguida, outra capital que apresentou uma alta considerável foi Campo Grande, com ganho de 26,55%, e em terceiro Porto Alegre, com 26,33%. As 22 capitais apresentaram alta durante 2024.
No último mês do ano, porém, 17 capitais tiveram queda, sendo uma das campeãs na de valorização Campo Grande (-2,16%); Cuiabá (-0,47%); Vitória (-0,43%); Brasília (-0,17%); e Curitiba (-0,15%).
Já em relação ao preço médio do aluguel, o Índice FipeZap avaliou que foi de R$ 48,12 por metro quadrado no último mês de 2024. São Paulo foi a cidade que apresentou o maior preço médio, sendo R$ 57,59.
Confira as cidades com maiores altas no aluguel residencial no acumulado do ano:
- Salvador: +33,07%
- Campo Grande: +26,55%
- Porto Alegre: +26,33%
- Recife: +16,17%
- Fortaleza: +14,68%
- Curitiba: +14,58%
- Brasília: +14,56%
- Belo Horizonte: +14,20%
- Belém: +13,50%
- Cuiabá: +13,31%
- São Paulo: +11,51%
- Natal: +11,04%
- Manaus: +10,85%
- Aracaju: +10,75%
- Florianópolis: +10,39%
- João Pessoa: +10,15%
- Vitória: +9,48%
- São Luís: +9,30%
- Goiânia: +9,12%
- Teresina: +8,47%
- Rio de Janeiro: +8,00%
- Maceió: +3,35%