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Aluguel residencial tem alta de 0,70% na capital paulista em janeiro, diz Secovi-SP

22 fev 2022, 16:37 - atualizado em 22 fev 2022, 16:37
São Paulo Prédio Imóveis
Fiador foi o tipo de garantia mais utilizado entre os inquilinos em janeiro (Imagem: Unsplash/Luana Azevedo)

O preço do aluguel residencial na capital paulista registrou alta de 0,70% em janeiro, na comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Valores de Locação Residencial do Secovi-SP.

A variação foi superior à inflação oficial medida pelo IPCA, que avançou 0,54% no mesmo período.

Os valores apurados pela pesquisa, no entanto, foram inferiores aos computados pelo novo índice de aluguéis da FGV, o Ivar, que encerrou janeiro com elevação de 1,86%.

Ainda de acordo com o Secovi-SP, as residências de um quarto tiveram alta de 0,80% no mês, seguido por unidades de dois dormitórios (0,70%) e de três quartos, com variação de 0,50%.

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Preço por metro quadrado

A pesquisa do Secovi-SP também calculou o valor médio do aluguel por metro quadrado. O estado de conservação do imóvel e a quantidade de dormitórios foram levados em consideração no levantamento.

Na Zona Norte, por exemplo, uma habitação com três dormitórios, em bom estado de conservação, tem preço médio de locação por metro quadrado de R$ 24,10.

Com isso, o aluguel de um imóvel de 90 metros quadrados na região fica R$ 2.169,00, na média.

Velocidade de locação

O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 35 a 85 dias.

Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 35 a 60 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 36 a 85 dias.

Garantia

O fiador foi o tipo de garantia mais utilizado entre os inquilinos, respondendo por 46,5% dos contratos de aluguel residencial em janeiro, segundo o Secovi-SP.

O depósito de três meses de aluguel foi a modalidade de garantia preferida em 38,0% dos contratos.

O seguro-fiança correspondeu a 15,5% dos contratos de locação firmados no mês.