Aluguel residencial sobe 6,50% no ano e supera IPCA; veja as cidades com maiores altas
Os resultados da pesquisa de janeiro a maio de 2024 do Índice FipeZAP revelam uma alta acumulada de 6,50% no aluguel residencial no ano, resultado que também supera as variações do IPCA de alta de 2,27% e do IGP-M com acréscimo de 0,28% no período.
As variações, com divulgação periódica, foram calculadas pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação veiculados por VivaReal e Zap Imóveis.
Para se ter uma ideia, para alugar um imóvel residencial sem dormitório hoje uma pessoa gasta em média R$ 45,29/m². Se pensar em morar em São Paulo, então, o gasto sobe para R$ 54,37/m², um número 20% maior em relação a média nacional.
O estudo avalia mensalmente o preço médio do aluguel em 25 cidades brasileiras. Os valores ficam ainda maiores quando o imóvel possui um dormitório, sendo R$ 59,30/m². Já se possui três dormitórios, o valor cai para R$ 39,36/m².
No entanto, pelo menos no mês de maio, o aluguel residencial demonstrou uma desaceleração na alta com valorização de 1,25% no último mês, contra +1,38% de abril.
Apesar da cidade São Paulo ser coroada a localização com o valor médio mais alto no aluguel durante maio, no ano, as maiores altas são em Salvador (+11,83%); Brasília (+10,80%) e Curitiba (+9,65%). O território paulistano aparece em sétimo lugar com alta de 5,29%, no período.
Em uma análise mais ampla, nos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP de Locação Residencial teve uma valorização de 14,80%. Comparativamente, o comportamento do índice nesse recorte temporal também se manteve acima das variações acumuladas pelo IPCA (+3,93%) e pelo IGP-M (-0,34%).
Neste mesmo período, o índice registrou que todas as 25 cidades que integram o estudo tiveram uma valorização do aluguel nos últimos 12 meses. Os destaques vão para
- Curitiba (+22,03%);
- Brasília (+17,70%);
- Salvador (+17,54%);
- Recife (+16,35%);
- Goiânia (+16,25%);
- Porto Alegre (+15,68%);
- Belo Horizonte (+14,44%);
- Fortaleza (+13,75%);
- Rio de Janeiro (+13,64%);
- São Paulo (+12,69%);
- Florianópolis (+12,60%).