Aluguel residencial novo sobe 2,41% na capital paulista, aponta pesquisa
A Pesquisa de Valores de Locação Residencial, divulgada mensalmente pelo Secovi-SP, aponta aumento no aluguel residencial novo de 2,41% entre agosto de 2020 e julho de 2021.
Esse percentual está bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), medido pela Fundação Getúlio Vargas, que foi de 33,83% em igual período.
Em julho, o valor médio dos contratos de locação residencial fechados na cidade de São Paulo manteve estabilidade.
O vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Adriano Sartori, chama a atenção para alguns fatores que devem ser levados em conta pelo proprietário na hora de definir o aluguel do imóvel, como a assessoria da imobiliária, por exemplo.
“Localização, estado de conservação, área construída, segurança e número de cômodos são alguns requisitos que devem ser considerados ao determinar o valor do aluguel.”
De acordo com a Pesquisa de Locação do Secovi-SP, os imóveis com 3 dormitórios apresentaram as maiores variações de preço (0,50%) no mês.
O valor do aluguel das residências de 1 dormitório subiu 0,20% e os de 2 dormitórios tiveram um incremento de apenas 0,10%.
Garantias e velocidade de locação
O fiador manteve a liderança como o tipo de garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45,5% dos contratos de locação firmados em julho.
O depósito de até três meses de aluguel também foi bastante utilizado no mês: 39% dos locatários preferiram essa modalidade de garantia.
O seguro-fiança foi o instrumento jurídico usado em 15,5% dos contratos de locação residencial.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 30 a 76 dias.
Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados, com período compreendido entre 30 e 55 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: de 27 a 76 dias.