Aluguel de alto padrão na capital paulista cresce 737% em 3 meses
O saldo de imóveis de alto padrão em São Paulo cresceu surpreendentes 737% no 3º trimestre de 2018, segundo estatísticas apresentadas pela Colliers International Brasil. O valor da absorção líquida – diferença entre áreas locadas e áreas devolvidas – nos últimos três meses foi de 62,3 mil m², enquanto que os meses de abril, maio e junho apresentaram 8,4 mil m².
Das 12 regiões pesquisadas, as de maior destaque ficaram para Chácara Santo Antônio, com 21,1 mil m², Chucri Zaidan, 17,7 mil m², e Vila Olímpia, 16,5 mil m². Quanto à aborção bruta – quantidade de locações realizadas no período – Vila Olímpia lidera, com 22,2 mil m², seguida pela Chácara Santo Antônio e pela Chucri Zaidan, com, respectivamente, 22,2 mil m² e 18,4 mil m².
Taxa de vacância
Indo contra o aumento de estoque – 41,6 mil m² de áreas de alto padrão para locação nos meses de julho, agosto e setembro -, a taxa de vacância caiu um ponto percentual, indo de 21% para 20% durante o período mencionado.
A Chácara Santo Antônio foi a região que teve maior redução da taxa de vacância, 13 pontos percentuais a menos que o trimestre anterior. De 59%, equivalente a abril, maio e junho, foi para 46%. Vila Olímpia ficou em segundo lugar, indo de 16% para 6% no 3º trimestre. Barra Funda, JK e Pinheiros empataram, com perda de três pontos percentuais.
Preço médio
Com queda de R$ 1 entre o 2º e o 3º trimestre deste ano, o preço médio foi de R$ 84 m²/mês para R$ 83 m²/mês. As regiões mais caras apontadas pela pesquisa foram Faria Lima, apresentando R$ 134 m²/mês, JK, R$ 112 m²/mês, e Itaim Bibi, R$ 110 m²/mês. Por outro lado, Marginal Pinheiros, com R$ 55 m²/mês, Santo Amaro, também a R$ 55 m²/mês, Chácara Santo Antônio, a R$ 66 m²/mês, e Barra Funda, a R$ 78 m²/mês, registraram os valores mais baixos.
Classe B
A taxa de vacância também apresentou queda de um ponto percentual em se tratando de imóveis de classe B da capital paulista. O índice caiu de 22% para 21% do 2º ao 3º trimestre de 2018. Em contrapartida, a absorção líquida cresceu 14,6%, indo de 21,2 mil m² para 24,3 mil m². O preço médio permaneceu estável e fechou em R$ 73 m²/mês.