Alugar ou comprar: Preço de imóveis comerciais sobem em março, segundo Índice FipeZap

Os preços de locação de imóveis comerciais subiram 1,01% em março, o que representa uma aceleração em relação ao mês anterior. Enquanto isso, os de venda subiram apenas 0,27% no mesmo período, mostrando uma desaceleração. Comparativamente, os principais parâmetros da economia brasileira — o IPCA (IBGE) e o IGP-M (FGV) — registraram variações de +0,64% e -0,34%, respectivamente.
Em uma análise mais ampla, nos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP de Venda Comercial apresentou um avanço de 1,36% no preço das vendas, enquanto o aluguel valorizou 7,87% no acumulado. No comparativo, o IPCA subiu 5,56% e o IGP-M teve ganhos de 8,58%.
O Índice FipeZap foi calculado pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação na internet. O estudo avalia mensalmente o preço médio de salas e conjuntos comerciais de até 200 metros quadrados em 10 cidades brasileiras.
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Vale destacar que os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O índice não incorpora a correção de aluguéis vigentes, que são reajustados conforme contrato.
Com um avanço de 2,28%, o destaque do mês nos aluguéis ficou por conta de Campinas. Logo em seguida, Brasília apresentou alta de 2,14%, seguida por Curitiba, com ganho de 1,72%.
No quesito venda, Curitiba liderou com alta de 1,45%, enquanto Belo Horizonte e Florianópolis vieram logo em seguida com aumentos de 0,77% e 0,62%, respectivamente.
Em março de 2025, o preço médio de venda foi de R$ 8.496/m², enquanto a locação foi de R$ 46,52/m². São Paulo se destacou com os maiores valores: R$ 10.229/m² (venda) e R$ 55,58/m² (locação).
Confira as cidades com maiores altas no aluguel comercial no acumulado de 12 meses:
- Niterói (+17,95%)
- Curitiba (+12,30%)
- Campinas (+9,25%)
- São Paulo (+7,79%)
- Belo Horizonte (+7,54%)
Confira as cidades com maiores altas na venda comercial no acumulado de 12 meses:
- Curitiba (+11,75%)
- Niterói (+4,20%)
- Salvador (+3,71%)
- Florianópolis (+3,69%)
- São Paulo (+1,88%)