Agronegócio

Altas do boi já ganham ritmo, mas consumo imporá limites apesar das exportações

08 ago 2019, 16:35 - atualizado em 08 ago 2019, 16:41
Boi Agronegócio
Nos outros estados, com exceção ainda do maior conforto para as indústrias no Mato Grosso, mas também encurtando a oferta, a queda de braço se consolida mais favorável aos produtores (Imagem: Pixabay)

O mercado físico do boi gordo rompeu o ponto de resistência de altas e agora tende a escalar preços melhores, mas não deve perder de vista a limitação do consumo interno lento. As vendas externas estão indo bem, porém sem nova explosão com a China retardando a liberação de mais plantas exportadoras.

A originação de animais acabados ficou mais difícil para os compradores, na medida em que seus estoques vão limando a programação de abates. Agora a entressafra está com jeito de entressafra.

Em São Paulo ainda há mais folga que em outras praças importantes, em torno de quase 9 dias, segundo a Agrifatto. Mas o estado é o maior consumidor e exportador, de modo que a pressão sobre os frigoríficos já é mais intensa.

Os bois a termo também estão saindo de cena nos volumes que se viram há até duas semanas.

Para o boi comum, já se registra negócios na casa do R$ 157/158,00 em São Paulo, para descontar o Funrural.

Em boi China, R$ 160,00 é já estabelecido.

Em termos de média de indicações, no entanto, as consultorias estão dando um pouco menos, porém livres de impostos. A Agrifatto passa um pouco dos R$ 154,00 e a Scot Consultoria entre R$ 153,00 e R$ 155,00, à vista e no prazo.

Nos outros estados, com exceção ainda do maior conforto para as indústrias no Mato Grosso, mas também encurtando a oferta, a queda de braço se consolida mais favorável aos produtores.

Em Goiás, por exemplo, Maurício Velloso, presidente da Assocon (confinadores), registrou no grupo de Whatsapp da AgroAglity diálogo com comprador de frigorífico, quando este ofereceu R$ 141,00 pela @, mas não levou.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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