Altas de até 200%: As ações do agronegócio que mais subiram após 3 anos de pandemia
As ações do agronegócio renderam lucros de até 200% para investidores posicionados em três companhias do setor, após três anos do início da pandemia de Covid-19. O investidor que manteve suas posições firmes em meio ao período volátil capturou toda essa valorização.
Passado o Carnaval 2023, o TradeMap apurou os maiores ganhos das companhias listadas na B3, com ações que negociam volume financeiro superior a R$ 5 milhões, entre os dias 21 de fevereiro de 2020 até 22 de fevereiro deste ano.
- Entre para o Telegram do Agro Times!
Acesse as notícias do mundo agronegócio em tempo real. Clique aqui e faça parte!
“Ainda que tivéssemos ciência de que a pandemia avançava pela Ásia, Europa e Estados Unidos, em fevereiro de 2020, o mercado brasileiro ainda não refletia tais apreensões. Na Quarta-Feira de Cinzas, no entanto, a situação já era outra”, afirma Einar Rivero, head comercial do TradeMap, que elaborou o levantamento.
Ações do agronegócio no ranking
Inserida no ramo de máquinas e equipamentos industriais, a Kepler Weber (KEPL3) é a ação do agronegócio brasileiro que acumula a maior valorização nos últimos três anos. Seus papéis ordinários decolaram 202,77% no período.
No auge da pandemia até o dia 23 de março de 2020 (o chamado “fundo do poço” do Ibovespa), os papéis da Kepler Weber chegaram a cair 25,07%. De lá para cá, a valorização do ativo é de 304,05%.
Na sequência, a SLC Agrícola (SLCE3) apresenta o segundo melhor desempenho nos últimos três anos para uma empresa que atua no agronegócio. As ações ordinárias da companhia saltaram 167,22%.
No pior momento da pandemia em 2020 para o Ibovespa, os papéis da SLC Agrícola derreteram 20,31%. A partir do dia 23 de março daquele ano até à última Quarta-feira de Cinzas, o papel teve valorização de 235,33%.
Encerrando o pódio, a Irani Celulose (RANI3) apresentou o terceiro melhor desempenho no setor. Nos últimos três anos, suas ações ordinárias avançaram 81,74%. No fundo do poço em 2020, a ação chegou a afundar 50,68% e, desde então, soma lucros de 268,48%.