Alta do preço da celulose sustenta compra da Klabin, Suzano e Irani, aponta BTG
As commodities seguem em ritmo aquecido, com o preço da celulose em alta, a US$ 777 por tonelada, apesar da leve queda semanal (-US$ 0,1/t).
Para o BTG Pactual, em relatório enviado a clientes, a celulose deve continuar em patamares elevados, beneficiando as principais empresas brasileiras, como Klabin (KLBN11), Suzano (SUZB3) e Irani (RANI3).
A corretora tem recomendação de compra para ambas, com preço-alvo de R$ 39, R$ 92 e R$ 11, respectivamente.
Entre as três, porém, a favorita é a Klabin, destaca.
“Em nossa opinião, as ações ainda não refletem o crescimento dos lucros atuais e consideramos Puma I e II altamente subvalorizados pelo mercado”, apontam os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, que assinam o relatório.
Além disso, a dupla afirma que o modelo de negócios da gigante, como flexibilidade, exposição ao dólar e defensividade, segue atrativo.
“Acreditamos que a empresa deve continuar a entregar sua história de crescimento que agrega valor à frente”, completam.
No caso da Suzano, eles veem as ações negociando a múltiplos baratos de 5,5 vezes o EV / EBITDA, que mede o valor da empresa.
“Depois de vários meses em um ciclo de baixa para a celulose, o mercado está agora no que pode ser considerado pico de níveis, com preços próximos a US$ 780 por tonelada”, afirmam.
Já a Irani, na visão da dupla, está pronta para embarcar em uma fase de crescimento agressivo pela frente.
“A empresa agora se orgulha de ser muito de ter um saudável balanço patrimonial (abaixo de 1x a alavancagem), e pode se concentrar em entregar um crescimento positivo pela primeira vez em anos”, destacam.