Alta do PIB e problema fiscal são inimigos do populismo em 2018, avalia IIF
O espaço para uma candidatura populista na eleição presidencial em 2018 é limitado. Assim pensa o Instituto de Finanças Internacional (IIF, na sigla em inglês), que interpreta que a combinação de crescimento moderado e fragilidade fiscal favorece políticas prudentes.
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“Os políticos estão sob pressão para entregar ao front macroeconômico em meio às investigações de corrupção, o que tem contribuído para avançar a agenda política”, diz relatório do IIF assinado por Martín Castellano, economista-chefe da entidade para a América Latina.
Neste aspecto, ele reitera que a aprovação da reforma da Previdência é um ponto crítico para a sustentabilidade fiscal, embora maiores receitas ligadas ao crescimento e corte de gastos ajudem a melhorar as contas públicas no curto prazo.
Após recente viagem ao Brasil, Castellano elevou a projeção para a expansão do PIB brasileiro para 0,7% e 2,7% em 2017 e 2018, respectivamente.