Alta do petróleo poderá ser revertida se crise de energia virar apagão nas economias?
Enquanto ainda não está definitivamente cravado nos PIBs dos países desenvolvidos que a crise de energia desacelerará as economias, o petróleo tende a permanecer em linha de alta, com as alternâncias pontuais na tabela.
Inclusive porque o cartel dos produtores, a Opep+ (com Rússia), não verá motivos para aumento da produção além do que foi acordado em julho e ratificado na última reunião.
Nesta segunda (11), renova mais mais de 2,60% de valorização em Londres, a US$ 84,55 para entrega em dezembro, às 8h30 (Brasília).
Mas se a crise, quase apagão, na Inglaterra e outros países de grandes consumidores industriais, evoluírem também para apagão das economias, poderá haver excedente de petróleo e os preços recuarão.
Produção baixa e inflação em alta não combinam com maior demanda por combustíveis.
O Financial Times já alertou para o impacto econômico.
Na China, que sofre com o carvão, os indicadores igualmente trazem alertas. Nesta segunda, as ações das empresas de carvão subiram em Xangai e Shenzhen, mas como o petróleo.