Biocombustível

Alta do etanol na fábrica deverá renovar reajustes na bomba; petróleo pode ajudar

16 nov 2020, 11:10 - atualizado em 16 nov 2020, 11:19
Etanol
Final de safra de cana influencia na alta do etanol nas indústrias (Imagem: Mateus Pereira/GOVBA)

Na semana em que o etanol hidratado ficou mais caro para o consumidor, nas usinas o biocombustível também engatou alta, o que deve renovar elevações nas bombas.

O fator de contrapeso fica sobre as expectativas do aumento do petróleo, que abriu em alta igualmente nesta segunda (16), estando agora, 11h10 (Brasília), acima de US$ 44,50 o barril (Londres), em mais 4,20%.

O final de safra e demanda mais aquecida, porém com a ajuda decisiva da gasolina, mais cara desde o dia 12 nas refinarias (6%), as usinas e destilarias mais que dobraram a perda da semana de 2 a 6 de novembro, de 0,15%. De 9 a 13, o etanol expandiu 0,39%, de acordo com o Cepea/Esalq.

O combustível de cana e milho teve alta na bomba de 0,66% (R$ 3,071/litro) no mesmo período, pelo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP). E a gasolina avançou 0,55% (R$ 4,368/l).

Como o reajuste da gasolina pela Petrobras (PETR3; PETR4) foi na quinta, ainda o repasse não foi totalmente integralizado pelo varejo, e até pelas distribuidoras.

No entanto, também deverá haver novos reajustes do etanol na bomba, seguindo o repasse que as distribuidoras deverão dar.