Alta da inflação sobre alimentos torna o Carrefour Brasil mais atrativo
Na esteira da divulgação do balanço do Carrefour Brasil (CRFB3) sobre como foi seu terceiro trimestre neste ano, o BTG Pactual (BPAC11) avalia que o ouro da rede de supermercados esteja em seu negócio de alimentos, que ainda conta com a alta da inflação no Brasil.
A companhia lucrou (em termos ajustados) R$ 757 milhões entre julho a setembro, com avanço de vendas e controle de custos, refletindo a resiliência do setor em um período marcado por incertezas ligadas à pandemia de Covid-19.
“Sem dúvidas, o destaque do Carrefour no último trimestre foi o seu segmento de alimentos, que pelo cenário imposto pela pandemia deve gerar mais ganhos e visibilidade comparados a outros setores de varejo. Pesa a favor ainda a disparada da inflação sobre os alimentos no País”, ponderam os analistas Gabriel Savi e Luiz Guanais.
A dupla de análise destacou também o crescimento de 31% nas vendas do Atacadão, rede de atacarejo que pertence ao grupo Carrefour, no intervalo de julho a setembro. Os números foram 4% maiores que os previstos pelo banco.
“A reabertura gradativa de bares e restaurantes tornou as operações dos supermercados mais competitivas”, justifica a dupla ao também celebrarem as operações de e-commerce do Carrefour.
Houve expansão de 86,1% ano a ano nas operações de comércio eletrônico, incluído o serviço de entrega rápida, apoiadas principalmente no crescimento de 202,4% do e-commerce alimentar, mas também na alta de 69,1% nas vendas online do segmento não alimentar.
O Safra, a Ágora Investimentos e a XP Investimentos também avaliaram o desempenho do Carrefour e recalibraram suas apostas para ações da varejista.
Veja na tabela abaixo a recomendação do BTG para (CRFB3):
Avaliador | Recomendação | Ticker | Preço-alvo (R$) | Valorização (%) |
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BTG Pactual | Compra | CRFB3 | 24 | 20 |