All-in: ESPN cria marca de apostas, mirando mercado multibilionário nos EUA
A ESPN vai entrar no mercado de apostas esportivas. Na última terça-feira, a empresa anunciou um acordo de 10 anos com a Penn Entertainment, uma das maiores redes de cassino dos Estados Unidos, para a criação da marca online ESPN Bet.
Conforme apurado pelo New York Times, a Penn será a operadora da casa de apostas e pagará US$ 1,5 bilhão, em dinheiro, pelo uso da marca da emissora esportiva. O acordo dá a ESPN a possibilidade de comprar US$ 500 milhões em ações da Penn.
A ESPN Bet vai substituir a marca Barstool Sportsbook, nome dos negócios de apostas esportivas online de Penn Entertainment, que não teve muito sucesso no mercado ao competir com rivais como DraftKings e FanDuel.
A chegada da ESPN ocorre em um contexto de franca expansão do mercado de aposta nos Estados Unidos. Estima-se que os consumidores americanos já destinaram mais de US$ 200 bilhões a apostas esportivas desde 2018.
O ano marcou a revogação da lei, pela Suprema Corte, que proibia diversos estados americanos de legalizar as apostas esportivas.
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Regulação de apostas esportivas no Brasil está próxima
No Brasil, a discussão sobre a regulamentação das apostas esportivas ganhou momento com a promulgação da Medida Provisória 1.182/2023, no último dia 25 de julho.
Pela MP, as casas de jogos serão taxadas em 18% sobre a receita obtida com os jogos, descontando-se o pagamento dos prêmios aos jogadores e o Imposto de Renda devido sobre a premiação. A expectativa, segundo o governo, é de uma arrecadação de até R$ 2 bilhões em 2024, valor que pode alcançar até R$ 12 bilhões nos demais anos.
A MP já produz efeitos desde a publicação, mas ainda pode sofrer mudanças no Congresso. Depois da análise da comissão mista, o texto passará pelo Plenário da Câmara e depois pelo do Senado, antes de seguir para a sanção.
Até o momento, o texto já recebeu 244 emendas de senadores e deputados, sobretudo, relacionadas à destinação da arrecadação obtida com a tributação.