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Aliansce, BR Malls e Multiplan: Credit Suisse avalia quem perde mais com Forever 21

29 ago 2019, 12:21 - atualizado em 29 ago 2019, 12:24
Shoppings
Analistas avaliam possível saída da Forever 21 (Imagem: Pixabay)

“A matemática simples indica que a taxa de ocupação da Multiplan (MULT3) pode ser mais impactada”. A afirmação permeia relatório do Credit Suisse desta quinta-feira (29), no qual os analistas Luis Stacchini e Vanessa Quiroga calculam quem possui o maior número de lojas da varejista norte-americana.

A avaliação do banco é que a saída é “marginalmente negativa, com a Multiplan sendo mais impactada”, por contar com 11 lojas da Forever 21. Já BR Malls (BRML3) e Aliansce (ALCS3) contam com 6 e 3 lojas, respectivamente. Por sua vez, a Iguatemi (IGTA3) não detém quaisquer lojas da companhia.

O Credit Suisse calcula tamanho médio de 1.000 metros quadrados por loja, estimando um impacto na taxa de ocupação de 130 pontos-base, 60 pontos-base e 50 pontos-base para a Multiplan, BR Malls e Aliansce – nesta ordem.

Atraso e remarcação de alugueis

A saída da Forever 21 “poderá atrasar a curva de recuperação das taxas de ocupação, o que poderá potencialmente levar a revisões de curto prazo para projeções destas taxas”, dizem os analistas.

Em contrapartida, em termos de avaliação presente das companhias, a saída da varejista norte-americana pode ser benéfica, pela possibilidade de elevação no novo aluguel das novas entrantes.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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