Eleições 2022

Lula: “Aliança com Alckmin seria boa para o Brasil”

26 jan 2022, 9:58 - atualizado em 27 jan 2022, 9:06
Lula e Alckmin
(Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Em entrevista à rádio CBN do Vale do Paraíba na manhã desta quarta-feira (26), o ex-presidente Lula afirmou que Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, é alguém que tem “experiência de serviço”.

Ao ser questionado sobre o papel que o ex-tucano teria em seu governo, caso a chapa vença as eleições deste ano, o petista exaltou a importância do cargo de vice-presidente da República, destacando o espaço que José Alencar (1931 – 2011), seu vice durante dois mandatos, tinha.

“O vice é o vice, ele está lá para contribuir, para participar. O Zé Alencar participava de todas as reuniões de governo que eu fazia (…) O vice tem muita importância, é parceiro de primeira hora, participa das decisões, ele participa das coisas boas, ele participa das coisas ruins. Ele tem que estar umbilicalmente ligado ao presidente. (…) Quando você escolhe uma pessoa para vice, você está estabelecendo uma relação de confiança”.

O ex-presidente declarou que, para ele, era difícil encontrar alguém que substituísse Alencar, a quem ele chamou de “empresário muito bem-sucedido” e “um homem de uma lealdade extraordinária.”

Ainda assim, Lula destacou que confia em Alckmin, com quem ele manteve relações de “muito respeito” durante os oito anos em que esteve no Executivo federal.

O ex-presidente afirmou que uma aliança com o ex-tucano seria boa para ambos e para o Brasil, mas deve dar tempo ao tempo para a decisão ser tomada.

“É só a gente dar tempo ao tempo para saber se pode ser construída essa aliança, qual partido o Alckmin vai entrar. Ele ainda não decidiu, mas ele certamente ainda tem tempo para decidir. Há muita gente querendo levar o Alckmin e eu acho que ele está fazendo apenas uma aferição dos convites que ele está recebendo para tomar a decisão. Quando ele tomar a decisão, eu tomo a minha decisão, e aí nós vamos sentar e conversar.”

Partido de Alckmin

Geraldo Alckmin deixou o PSDB após 33 anos em dezembro de 2021. O partido é, inclusive, antagonista histórico do Partido dos Trabalhadores (PT).

Até então, ele não se filiou a nenhum partido, embora esteja sendo sondado por algumas siglas, como PSB, PV e PSD.

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