Carreiras

Além dos enfermeiros, confira o piso salarial de outras categorias em São Paulo

07 set 2022, 14:00 - atualizado em 06 set 2022, 14:55
piso salarial
O piso salarial pode variar de acordo com a categoria do trabalho, a quantidade de horas trabalhadas e a região (Imagem: Jeso Carneiro/Flickr)

Nesta semana, Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Bolsonaro que criava um piso salarial da enfermagem em R$ 4.750.

O valor serve de referência para o cálculo de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%). O valor seria pago pela primeira vez na última segunda-feira (5), antes de ser suspenso pelo ministro Barroso.

No estado de São Paulo, o salário de um enfermeiro já tinha um piso salarial que variava de R$ 2.940 a R$ 3.921, dependendo da área e localidade de atuação.

O valor mais alto corresponde ao profissional que atua na capital do estado, enquanto o mais baixo é pago para quem trabalha no interior. Os valores foram definidos em convenções coletivas de trabalho, conforme a Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (Seesp).

O piso salarial é um benefício aos trabalhadores, que define um valor mínimo que determinada categoria deve receber de salário.

Esse valor pode ser determinado pelos sindicatos de cada categoria, com validade regional, ou ser fixado por lei municipal, estadual ou federal.

Por esse motivo, o piso salarial pode variar de acordo com a categoria do trabalho, a quantidade de horas trabalhadas e a região.

Confira o piso salarial de outras categorias em SP

O piso salarial para professores da rede pública do estado é de R$ 5.000, conforme foi definido em 2022. A proposta de valor foi enviada pelo governo de São Paulo e aprovada pela Assembleia Legislativa.

De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmorotistas), para 2022-2023, o piso para cobradores é de R$ 1.995, enquanto para motorista é de R$ 3.441,90.

Para quem é trabalhador doméstico no estado é de R$ 1.284, o mesmo que o salário mínimo no estado. A remuneração passou a valer em abril deste ano.

Os trabalhadores da construção civil e auxiliares de escritório também entram na mesma faixa do piso salarial no estado.

Já o piso do engenheiro civil, o piso varia conforme a jornada, segundo o Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp). Os salários vão de R$ 7.272, para quem trabalha seis horas diárias, a R$ 10.908, para quem trabalha oito horas diárias.

O farmacêutico que atua em drogarias no estado tem o piso definido em R$ 3.654, conforme o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP). Já para os farmacêuticos que atuam em distribuidoras, o piso é de R$ 3.672, e para os que atuam em hospitais filantrópicos, é de R$ 2.695.

O piso salarial atual dos caixas de bancos é de R$ 3.111,97, segundo o Sindicato dos Bancários.

No caso dos manobristas, o Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo (Sindepark) definiu para que tem uma jornada de trabalho de oito horas o valor de R$ 1.750. Para os que têm jornada de seis horas, o piso é de R$ 1.432.

Nos postos de combustíveis, o gerente do posto, por sua vez, tem um piso salarial de R$ 3.106, e recebe mais um adicional de insalubridade de R$ 931,80, segundo a Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados do Estado de São Paulo (Fepospetro).

Já um frentista tem como piso salarial no estado o valor de R$ 2.018,90, sendo que R$ 465,90 são de periculosidade. Mas esse valor é para quem trabalho no período diurno. Os que trabalham no período da noite ainda recebem um adicional noturno de R$ 504 – totalizando R$ 2.522,90. 

Na capital, o valor mínimo que um operador de caixa de supermercado deve receber é de R$ 1.506,33.

E no Estado, um técnico em segurança do trabalho tem um piso salarial de R$ 3.641,73, caso atue em clínicas particulares. Para aqueles que atuam na construção civil, o valor é de R$ 4.541,15.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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