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Além de não ter demanda, milho tem janela dos portos fechada para soja

10 fev 2022, 14:41 - atualizado em 10 fev 2022, 14:41
Milho
Pouco milho para embarque reproduz mercado comprador lento e prioridade para a soja nos portos (Imagem: REUTERS/Vincent Mundy)

Ainda tem um residual estimado em cerca de 500 mil toneladas de milho para ser exportado mais a frente, porém o movimento dos portos na posição desta quinta (10) já mostra que as exportações praticamente acabaram.

Além de um mercado externo lento, como vem desde o meio do ano passado, os embarques da soja são prioridades com a colheita em avanço, de acordo com a corretora Germinar.

Entre navios em carregamento, esperando lugar no berço de atracação ou nomeados para a chegar, o line-up bateu em 79 mil toneladas, pelo levantamento empresa junto às autoridades portuárias.

E esse índice está concentrado somente em Santos, com os outros terminais zerados, sobretudo no Sul, entre Paranaguá e Rio Grande, estados com a maior 1ª safra, mas que sentem os prejuízos da produção pela seca interminável.

Os números também confirmam o que o CEO da Germinar, Roberto Carlos Rafael, vinha comentando, sobre as baixas dos embarques no ano comercial do milho.

De fevereiro de 21 a janeiro o Brasil enviou 15,1 milhões/t a menos ao exterior que na comparação do mesmo período anterior.

Alcançou no máximo 21 milhões/t.

Mesmo considerando o residual estimado ainda restando, segundo o trader da Germinar, mostra a virada do mercado internacional frente à demanda acelerada da de 2020.

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