Alckmin na coordenação e Gleisi na relação com partidos; veja os nomes anunciados para a equipe de transição e sua funções
Em coletiva de imprensa realizada em São Paulo nesta terça-feira (1), Gleisi Hoffmann, presidente do PT, anunciou o início dos trabalhos da equipe do governo de transição do governo de Lula. Vice-presidente na chapa com Lula, Geraldo Alckmin será o coordenador do projeto. A própria Gleisi e Aloizio Mercadante também farão parte da equipe.
Segundo a presidente do PT, eles pretendem começar os trabalhos na quinta-feira (3) em Brasília. Nesta segunda-feira (31), o coordenador de comunicação da campanha de Lula, Edinho Silva, conversou com o ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira, e recebeu o aceno positivo para iniciar a processo de transição.
Geraldo Alckmin
Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin foi o nome escalado como coordenador da equipe de transição de governo. Sua função será a de intermediar os trabalhos entre o grupo indicado por Lula e a equipe de Bolsonaro. Alckmin ficará responsável por fazer as solicitações e pedidos de documentos e informações ao atual governo.
Aloizio Mercadante
O ex-ministro Aloizio Mercadante —que foi responsável pela elaboração do programa de governo do petista— será coordenador técnico da equipe de transição do presidente eleito. Mercadante se dedicará a um levantamento técnico antes da designação de coordenadores temáticos.
Gleisi Hoffmann
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann será a responsável por fazer a intermediação entre o futuro governo e os partidos, sejam eles da base aliada que compôs a rede junto ao PT na campanha eleitoral quanto os demais partidos. Gleisi terá como responsabilidades fazer a articulação e tentar conseguir uma base maior, além de receber e distribuir os pedidos por cargos e indicações.
Wellington Dias
Ex-governador do Piauí, Welligton Dias terá como missão trabalhar o orçamento da União para 2023. Ele deverá analisar as contas do governo, o que foi proposto na LDO enviada ao congresso e viabilizar, já para o primeiro ano de governo Lula, algumas propostas como o auxílio de R$ 600, a restruturação da tabela do imposto de renda e o aumento real para o salário mínimo.
José Guimarães e Marcio Macedo
Os deputados federais serão os responsáveis por alinhar as propostas com os parlamentares eleitos e reeleitos. Assim como Gleisi, trabalharão para formar a base do governo, receberão pedidos e articularão mudanças já no final de 2022 que possam impactar o mandato de Lula.
Presidência da Câmara dos Deputados e do Senado
Durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (1), a deputada federal Gleisi Hoffmann indicou que o PT não deve lançar um nome próprio para as presidências da Câmara dos Deputados ou do Senado. Nos bastidores, tanto Arthur Lira como Rodrigo Pacheco trabalham para uma reeleição e já iniciaram, inclusive, uma aproximação com o presidente eleito.
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