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Airbnb e 23andMe iniciam temporada de “viagens hereditárias”

22 maio 2019, 18:55 - atualizado em 22 maio 2019, 18:57
Assim que o consumidor receber o resultado da 23andMe, será possível acessar na plataforma da Airbnb mais sobre o lugar de origem de seus ancestrais, assim como passeios históricos na região e opções de hospedagem (Imagem: Gustavo Wittich/Airbnb)

A Airbnb anunciou na última terça-feira (21) que fechou uma parceria com a empresa de testes genéticos 23andMe para dar início às “viagens hereditárias” e tornar a experiência do consumidor ainda mais personalizada.

Por US$ 99, o consumidor adquire o teste de saliva e consegue descobrir detalhes sobre suas heranças genéticas em casa. Assim que ele receber o resultado da 23andMe, será possível acessar na plataforma da Airbnb mais sobre o lugar de origem de seus ancestrais, assim como passeios históricos na região e opções de hospedagem.

“Nós instigamos os consumidores da 23andMe a aprender sobre si mesmos e sobre suas ancestralidades por meio de seus códigos genéticos únicos”, diz Anne Wojcicki, CEO e co-fundadora da empresa de testes. “Trabalhar com a Airbnb, líder em reimaginar o conceito de viagem, é uma ótima oportunidade de fazer com que nossos clientes se conectem às suas heranças por meio de uma experiência pessoal e cultural”.

A Airbnb também criou páginas para cada população genética. Dessa maneira, os viajantes poderão planejar o passeio do começo ao fim.

Tendência

As viagens hereditárias estão crescendo por todo o mundo. Segundo um estudo feito pela própria Airbnb em abril, 89% dos indianos viajaram para ao menos um país de seus ancestrais. Na França, o percentual corresponde a 69%.

Dentre os brasileiros, 66% têm como destino o lugar de herança, e 83% dos argentinos dizem que viagens hereditárias são mais enriquecedores do que passar férias em um lugar qualquer.

O diferencial da pesquisa, no entanto, foi a resposta que os entrevistados deram quando questionados sobre o que trocariam para ganhar uma viagem hereditária de graça. 57% dos consumidores norte-americanos deixariam de consumir bebida alcoólica e 55% dos respondentes da Índia parariam de comer sobremesa.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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