Ainda é cedo para falar de fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), mesmo após troca de CEOs
Apesar da eleição de Miguel de Souza Gularte, ex-presidente da Marfrig (MRFG3), para o cargo de CEO da BRF (BRFS3), ainda é cedo para falar sobre uma possível fusão entre as companhias, afirma José Cassiolato, sócio da Nexgen Capital.
Em nota, a própria BRF afirmou que a indicação de Gularte como presidente não sinaliza intenção, neste momento, de fusão com a Marfrig.
Na análise da Ativa Investimentos, a mudança no comando não chama atenção pela esperança da fusão, mas, sim, por abrir um novo caminho para a liderança do setor, além de tirar excesso de liquidez das ações da BRF (“overhang”).
A Ativa vê a chegada do novo presidente como positiva para os papéis da companhia, uma vez que Gularte possui experiência no setor e total alinhamento com a principal acionista — a Marfrig. Atualmente, a Marfrig possui 33,27% da BRF.
A troca de CEO já era aguardada pelo mercado desde que Marcos Molina, fundador da Marfrig, elevou sua participação na BRF, a fim de diversificar capital em segmentos que podem se complementar, para atingir sinergias interessantes ao setor.
Segundo consenso da Bloomberg, 46% das corretoras de investimentos recomendam a compra de BRFS3, e as outras 33% indicam a manutenção das ações.
O que esperar do novo CEO da BRF?
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