Agroturismo: veja como acordar com o balir do cordeiro pode ser bom para Santa Catarina
Os adeptos do agroturismo, cujos destinos mais procurados são os do Sul, podem fazer as malas para mais um roteiro novo, sabendo, de antemão, que vão ajudar não apenas na agregação de renda das comunidades. Deverão ajudar a potencializar o agronegócio da ovinocultura de Santa Catarina.
No caso específico, passar a mão numa ovelha, tomar seu leite, acordar com balir dos cordeirinhos, comer um carré no almoço, entre passeios por paisagens magníficas e vilas bucólicas com ares europeus, pela Rota da Ovelha, de Lajeado Grande.
O turismo rural, conforme definido pelo Sebrae SC no Programa Cidade Empreendedora, deve ser a válvula que falta para potencializar os ganhos das pequenas propriedades familiares, notórias no estado, que atualmente comercializam o kg vivo em torno dos R$ 11,50 para as pequenas indústrias de nicho.
No caso da ovinocultura, que casa bem em várias regiões vocacionadas – e Lajeado Grande tem o maior plantel leiteiro e em cabeças na comparação com a população -, Santa Catarina tem potencial para crescimento.
Desse modo, o dinheiro a ser injetado pelos turistas no comércio e rede de serviços, como hotéis, ficam nas cidades. Nas fazendas, muitas já em processo de adequações para a recepção, acabarão sendo direcionadas para o desenvolvimento da produção, incorporação de tecnologias, melhorias genéticas e incrementar o número de matrizes.
Santa Catarina conta com um rebanho pequeno, em torno de 400 mil cabeças, distante do maior produtor brasileiro, o Nordeste (10 milhões aproximadamente) e metade do Rio Grande do Sul, cuja economia setorial é mais forte.