Agronegócio domina o primeiro lote de projetos de crédito de carbono do BNDES de R$ 8,7 milhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai comprar R$ 8,7 milhões em créditos de carbono de cinco empresas cujos projetos foram selecionados em chamada pública. E somente um deles não está direta e indiretamente associado ao agronegócio.
Dentro do programa REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), 11 empresas apresentaram as propostas aceitas que visam a remoção ou redução de unidades equivalentes a 1 tonelada de dióxido de carbono, contribuindo para a mitigação dos efeitos climáticos.
As finalistas são Biofílica Investimentos Ambientais, Sustainable Carbon, Carbonext Tecnologia, Solví e Tembici.
A primeira tocará projeto de conservação da floresta amazônica em mais de 94,2 mil kms quadrados em Rondônia, em parceria com a Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Preto-Jacundá e Ribeirinhos do Rio Machado (Asmorex).
A Sustainable Carbon e a Cerâmica Gomes de Mattos trocarão o sistema de combustível por biomassa renovável, em Crato, no Ceará.
No Acre, em área acima de 20,6 mil hectares, a Carbonext também renovará e conservará área florestal para as empresas Copacabana Agropecuária, Leblon Agropecuária, Ipanema Agropecuária e Bela Aliança Agropecuária.
Em Quatá, São Paulo, a Solvi atuará em programa de geração de energia a partir de metano do aterro sanitário da cidade, enquanto o quinto projeto selecionado pelo BNDES, da Tembici Participações, trata da disponibilização de serviço de bicicletas comunitárias a ser implantado no Rio e em São Paulo.
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