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AgroGalaxy (AGXY3): Receita tomba para R$ 2,4 bilhões no 3T23 e CEO elege ‘vilão’; entenda

13 nov 2023, 21:32 - atualizado em 13 nov 2023, 21:48
agrogalaxy clima
Por outro lado, a AgroGalaxy, um dos maiores grupos varejistas de insumos, conseguiu registrar a maior margem bruta de sua história (Foto: Divulgação)

A AgroGalaxy (AGXY3) reportou queda de 23% na receita líquida total do terceiro trimestre de 2023 (3T23), que atingiu R$ 2,4 bilhões.

Já a receita de insumos retraiu 42%, totalizando R$ 1,3 bilhão, resultado da queda de 44% em preços e aumento de 3% em volume.

Welles Pascoal, CEO do AgroGalaxy, elegeu um culpado para a queda da receita da empresa.

“Destaco que o final do mês de setembro, que é crucial no faturamento de safra de verão, principalmente, em sementes e defensivos, foi impactado negativamente pelo clima elevado, que é atípico para a época, alcançando mais de 40ºC em algumas regiões, fato que atrasou o plantio nas lavouras de boa parte do Brasil”, explica Welles.

Ainda no 3T23, o Lucro Bruto Ajustado foi de R$ 255 milhões, queda de 36%, com margem de 10,8%. A margem bruta de insumos avançou 0,7 p.p., atingindo 18,2%.

Por outro lado, o Ebitda ajustado totalizou R$ 74,4 milhões, com margem de 3,1%. O Resultado Líquido somou -R$ 89 milhões e o resultado financeiro seguiu afetado pela taxa Selic em patamares elevados.

Pior cenário para AgroGalaxy ficou para trás

Sob o aspecto de estrutura de capital, o AgroGalaxy fechou o trimestre com relevante posição de caixa, equivalentes e aplicações em cerca de R$ 900 milhões, montante semelhante a setembro de 2022.

Um grande destaque nessa frente ocorreu após o fechamento do trimestre e neste mês de novembro concluímos o alongamento de parte dos nossos vencimentos de curto prazo, totalizando R$ 839 milhões, com liquidação em até três anos. Esse é um importante passo para adequar a nossa estrutura de capital ao desafiador momento para o setor”, revela Eron Martins.

O CEO da AgroGalaxy considera que o pior cenário ficou para trás e que a empresa está satisfeita em constatar os esforços de recuperação de margens surtirem efeito.

”Reforço o nosso compromisso de continuarmos trabalhando arduamente para superar esse momento desafiador e continuar a nos consolidarmos como a melhor e mais sustentável varejista de insumos agrícolas e serviços voltados para o agricultor brasileiro, firmando parcerias e oferecendo soluções únicas”, complementa.

Por fim, a AGXY3, um dos maiores grupos varejistas de insumos agrícolas e serviços voltados para o agronegócio, conseguiu evoluir em margem bruta, alcançando 18,2%, tendo partido de 15,1% no 1T23 e 16,6% no 2T23.

Assim, esse foi o 3º trimestre com maior margem bruta da história da companhia e a maior do ano.

“Nos antecipamos ao mercado e colocamos em prática uma estratégia para enfrentar a intensa volatilidade dos preços e excesso de estocagem de insumos e a variação no valor das commodities, que influenciaram o comportamento do produtor, realizando pedidos muito próximos a seu uso ao longo do ano. A conquista de maior margem do ano é muito relevante, dado que os terceiros trimestres costumam ser os de menor margem, por ter um mix importante de fertilizantes.”, comenta Welles Pascoal.

Veja o documento:

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